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Justiça é o que  quero!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

16 anos do Massacre em Corumbiara !!!!

Claudemir Gilberto Ramos e cicero..., foram julgados e condenados, em 2005, pela morte de dois Pms durante o episódio como massacre de Corumbiara, em 9 de agosto de 1995, na cidade do mesmo  nome em Rodndonia; Claudemir foi condenado,t ambém por prática de cárcere privado sob a   de ter mantido os agricultores dentro da área de ocupação onde ocorreu o episódio, ou seja a FAZENDA Santa Elina;
É O QUE TOMEI CONHECIMENTO AO LER as noticias na internet sobre esse acontecimento.
E pelos depoimetos do próprio Claudemir, em entrevista par a rede Brasil atual.( fontes...)
O Massacre de Corumbiara completa hoje, 16 anos.

Importa muito o que aconteceu naquela madrugada de 9 de agosto pois não morreram apenas 2 pms ,mas pelo menos 10 trabalhadores agricultores( pelos números oficiais) e ,inclusive, uma criança de 6 anos.
Importa muito que dois agricultores tenham sido condenados 5 anos d pois e até agora não se tem notícia de quantos pms tenham sido condenados pela morte desses 10 agricultores e dessa criança; importa muito que quem ordenou o ataque, durante a madrugada, inclusive quando, as famílias estavam dormindo( porque eram famílias que se encontravam ocupando a  fazenda)TB NÃOS E TENHA NOTICIA DE QUE TENHA SIDO CONDENADO quem ordenou o massacre.( foi o governo? Foram os fazendeiros?Afinal, eram tropas oficiais que estavam , também,  lá!
ENTÃO, PORQUE 'CONDENAR  OS DOIS AGRICULTORES?
Certamente, tem lógica vez que Claudemir ,aos 23 anos já era um lider de movimento, ou seja, quase um menino e já com tanta responsabilidade .Mas é que entre trabalhadores rurais não
existe essa coisa de jovem ter que curtir a sua idade, o que existe é muito trabalho a ser feito, vontade  de semear e colher para a sua subsistência, dos seus e da própria sociedade.Não canso de repetir que o feijão com arroz vem da agricultura familiar. A soja, o grão d e exportação, é privilégio das pessoas adeptas da dieta natural, e sao produtos extremamente caros nas prateleiras do sm.
Então, se no brasil temos diariamente ( ou quase) notícia de que parlamentares, ministros, secretários, estão envolvidos em algum tipo de irregularidade, e na verdade, o que se ve é que eles estão poraí, indo e vindo, sem que ninguém se incomode, ainda que os processos sejam instaurados mas eles, com suas influências e poder econômico, vão conseguindo burlar as leis, Porque então penalizar duas pessoas que apenas lutam ´por um epdaço de terra para trabalhar e uma delas, Claudemir, foi também, massacrado sob torutras  durante o episódio?
 Claude ir e cicero viram todos os seus recursos negados. Claudemir ,desde o massacre, vive foragido, pois tem a cabeça a premio por parte dos senhores da terra  e além do mais, não aceita ser recolhido à prisão pela condenação porque sabe que ela foi um instrumento para que ele  fosse tancafiado em uma prisão onde será alvo fácil para ser assassinado.
 Anistia é o ato pelo qual o poder público, mas especificamente o poder legislativo, declara impuníveis, por motivo de utilidade social, todos quantos, até certo dia, perpetraram  determinados delitos,em geral, políticos, seja faznedo cessar as diligências npersecutórias, seja tornando  nulas e de nenhum efeito as condenações.A anistia anula a punção e o tafto que a causa
Que os deputados e senadores do PSOL, PCB, PSTU, se sensibilizem para essa situação pois que como elgisladores tèm o pdoer de elaborar um rpojeto de lei de anistia para CLAUDEMIR e CICERO.

MPF-RO ABRE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO SOBRE AMEAÇAS CONTRA PADRE


Data : 8/8/2011
Instituição investiga ocorrências de ameaças de morte sofridas por padre Juquinha
O Ministério Público Federal em Rondônia (MPF/RO) abriu investigação para verificar ocorrências de ameaças de morte contra José Geraldo da Silva, conhecido como padre Juquinha, liderança atuante em movimentos sociais, em Candeias do Jamari e Porto Velho. O procurador da República Ercias Rodrigues enviou informações sobre o caso à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e ao governador de Rondônia, solicitando providências de salvaguarda da vida do padre.

            O MPF/RO também solicitou providências a respeito do caso à Polícia Federal, Secretaria de Segurança Pública e Polícia Militar. A Ouvidoria Agrária Nacional e o arcebispo de Porto Velho, Dom Moacyr Grechi, foram informados sobre a abertura do inquérito civil público.

            Chegou ao conhecimento do MPF/RO que padre Juquinha estaria sofrendo ameaças de morte em decorrência de sua atuação em movimentos sociais e na Comissão Justiça e Paz, da arquidiocese de Porto Velho, principalmente quanto à defesa de direitos fundamentais dos pobres. O padre confirmou as ameaças e, com isto, o inquérito civil público foi instaurado.

            Para o procurador Ercias Rodrigues, a ausência de políticas públicas voltadas para a redução da violência em Rondônia - principalmente as que envolvem os movimentos sociais urbanos ou rurais - pode ampliar crimes contra lideranças comunitárias, como se observou na morte de Adelino Ramos, em maio deste ano.

INDIOS PERUANOS ABANDONADOS E MADEREIROS CORRUPTOS!

Indígenas peruanos foram obrigados a montar um posto de guarda para proteger uma reserva de índios isolados, depois que as autoridades ignoraram seus pedidos repetidos para que uma ação fosse tomada.
A reserva Isconahua na fronteira Peru-Brasil foi criada com o apoio da organização indígena amazônica do Peru, AIDESEP, para proteger os índios isolados Isconahua que vivem na floresta.
Mas a reserva foi invadida por madeireiros ilegais, e numerosos apelos feitos para as autoridades foram ignorados.
Agora, as organizações indígenas locais ORAU e FECONAU se uniram para criar um posto de guarda para proteger a reserva.
A exploração de madeira ilegal está fora de controle no Peru, e constitui uma séria ameaça à sobrevivência de cerca de 15 grupos de indios isolados no país. Vôos sobre a Amazônia documentaram acampamentos ilegais de madeireiros que estão forçando os índios a fugir para territórios desconhecidos.
Survival International já recolheu quase 100.000 assinaturas pedindo ao presidente Alan García para pôr um fim à exploração ilegal de madeira e para salvaguardar as terras indígenas.
Este mês, ORAU divulgou um comunicado pedindo ao Departamento de Assuntos Indígenas do governo, INDEPA, para que junte seus esforços para proteger as reservas.
O diretor da Survival, Stephen Corry, disse hoje, ‘Que as organizações indígenas locais devem proteger as reservas de índios isolados é uma crítica devastadora da inação do governo. Ver e ignorar o problema parece ser a tática preferencial do governo.’

Desmatamento em Rondônia é resultado do modelo econômico exploratório


O atual modelo econômico de ocupação e uso dos recursos naturais é um dos principais fatores que causam o aumento do desmatamento em Rondônia, de acordo com o estudo "O Fim da floresta?  A devastação das Unidades de Conservação e Terras Indígenas no Estado de Rondônia", produzido pelo Grupo de Trabalho Amazônico (GTA).  Segundo o estudo, a "persistência de padrões convencionais caracterizados pela exploração predatória de madeira, a pecuária extensiva e a concentração fundiária, com reflexos no crescimento desordenado das cidades e o aumento da violência, têm contribuído para a intensificação de pressões sobre as unidades de conservação, terras indígenas e outras áreas protegidas no estado".

Rondônia tem um dos mais elevados índices de desmatamento da Amazônia Legal, com acúmulo, até o ano de 2007, de quase 9 milhões de hectares, o que representa 44% da área originalmente coberta por florestas.  Os dados mais recentes mostram que, entre agosto de 2007 e abril de 2008, o aumento da área desmatada foi de 23% em relação ao mesmo período do ano anterior e os municípios de Porto Velho e Nova Mamoré se classificaram entre os mais desmatados de toda a Amazônia.

O documento, embasado nesses índices, busca mostrar as causas e apresenta propostas para controlar o problema.  Além da persistência de padrões predatórios na Amazônia, o relatório acusa condições precárias das Unidades de Conservação e terras indígenas.  "Todas as áreas protegidas apresentam problemas crônicos relacionados à alocação e manutenção de pessoal qualificado, infra-estrutura física e, sobretudo, à garantia de fontes permanentes de recursos financeiros para a sua gestão e proteção".

Expectativas econômicas geradas por empreendimentos como as usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, e a pavimentação da BR-319, segundo o relatório, têm contribuído para a intensificação do desmatamento.

O relatório também aponta diversas incoerências nas políticas públicas para a Amazônia em Rondônia, como a atuação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que muitas vezes desconsidera a existência de Unidades Estaduais de Conservação, e os programas de crédito rural e fomento ao setor agropecuário.  "A publicação demonstra que a devastação de áreas protegidas em Rondônia é o reflexo de uma crise de governança, marcada por interesses privados de grupos políticos e econômicos que se infiltram nas mais diversas esferas da máquina governamental, comprometendo o funcionamento de instituições públicas, os interesses coletivos da sociedade e ao próprio Estado de Direito".

Propostas de ação - Entre as ações para conter a expansão do desmatamento, o GTA Rondônia propõe a definição e execução de uma agenda emergencial, com apoio de forças federais, para "promover a imediata desintrusão de Unidades de Conservação e terras indígenas dominadas pelo crime ambiental organizado", e aprimorar os instrumentos legais para combater a impunidade.

Além disso, propõe a criação de um fundo estadual para financiar ações de implementação e manutenção de áreas protegidas a longo prazo, "de modo a garantir investimentos necessários para dotar as Unidades de Conservação e terras indígenas de orçamento adequado, inclusive para estruturas físicas, equipamentos e custeio de ações essenciais".

O documento considera fundamental garantir a transparência e o acesso público a informações sobre o licenciamento e controle ambiental em Rondônia e pontua ações específicas para reservas extrativistas e terras indígenas.
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