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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Nova técnica elimina fogo na agricultura


Nova técnica elimina fogo na agricultura (Foto: Divulgação)
Tudo indica que está com os dias contados a técnica rudimentar de uso do fogo na preparação da terra para o roçado nos rincões da Amazônia, o que significará um avanço verdadeiramente revolucionário nos seus sistemas de produção agrícola. Secularmente empregada pelo caboclo da região, num processo que envolve o desmate e a queima para posterior plantio, ela deverá ceder lugar a um sistema mais moderno e em sintonia com os novos tempos. O novo método de preparo da terra, já em testes por pesquisadores da Embrapa no município de Igarapé-Açu, consiste no corte e trituração da vegetação secundária, a nossa popular juquira.
O equipamento não pode ser utilizado em áreas de floresta primária, porque não se presta ao desmatamento - e nem é este o objetivo de seu uso - e nem nas lavouras já consolidadas. Sua utilidade ganha realce, portanto, na recuperação de áreas degradadas, ocupadas por capoeiras e matas secundárias. Acoplado a uma máquina, espécie de trator de grande porte, o equipamento faz o corte da folhagem, galhadas e troncos com até 25 centímetros de diâmetro. Toda essa biomassa é triturada com a máquina em movimento e deposta em camada na superfície do solo.
A Secretaria de Agricultura do Estado, que participa do projeto em parceria com a Embrapa, pretende adquirir, até o início de abril, o primeiro conjunto de máquina e triturador. O engenheiro florestal Altevir Rezende, gerente da área de produção florestal da Sagri, adiantou que a unidade será empregada no projeto “Tijolo Verde”, em apoio aos produtores do polo oleiro-cerâmico dos municípios de São Miguel do Guamá e Irituia.
A iniciativa tem o apoio e participação das prefeituras locais e de diversas instituições, entre elas o sindicato da indústria cerâmica dos dois municípios, o Ideflor, Emater, Iterpa e Secretaria de Meio Ambiente do Estado.
A ideia, conforme frisou Altevir Rezende, é estimular o desenvolvimento de sistemas agroflorestais, consorciando produtos agrícolas de livre escolha dos pequenos produtores com espécies vegetais que os técnicos definem como “essências energéticas” e “poupança verde”. Leia mais no Diário do Pará.
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