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Justiça é o que  quero!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

MST ocupa área grilada da Cutrale em Iaras




Da Página do MST

Cerca de 400 integrantes do MST ocupam desde as 6h, desta segunda-feira (22/8), a Fazenda Santo Henrique, de 2,6 mil hectares, no município de Iaras, na região de Bauru.
A ocupação realizada no município de Iaras reivindica a arrecadação da área para fins de Reforma Agrária e denuncia a indevida e criminosa utilização da área pela empresa Cutrale.
A área utilizada pela Cutrale tem origem pública e, de acordo com a lei, deve ser destinada à Reforma Agrária.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) tem estudos que comprovam que a área é devoluta e disputa na Justiça a posse da Fazenda Santo Henrique.
O processo tramita na 1ª Vara da Justiça Federal de Ourinhos desde agosto de 2006 . A fazenda faz parte do Grupo Colonial Monção, um conjunto de fazendas comprado pela União em 1909 para projeto de colonização de mais de 100 anos. Juntas, somavam cerca de 40 mil hectares abrangendo terras em Agudos, Lençóis Paulista, Borebi, Iaras e Águas de Santa Bárbara.
Em negociação com o órgão federal, a Cutrale admitiu que a área não é regular e fez o compromisso de repassar uma área para o assentamento das famílias acampadas na região. No entanto, a empresa não cumpriu e o Incra até agora não tomou nenhuma atitude.
Em 2009,o então superintendente do Incra em São Paulo, Raimundo Pires Silva, afirmou que a fazenda "é um patrimônio público, pertence ao povo".
A Cutrale, desde a década de 1980, está envolvida em crimes contra o trabalho e a economia brasileira, sempre se utilizando da ausência e da complacência do Estado.
A ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária, que acontece a partir de hoje em vários estados onde o MST está organizado e também em Brasília
O Movimento participa do Acampamento Nacional da Via Campesina, com o objetivo de pressionar o governo frente à paralisia no atendimento da pauta dos trabalhadores e das trabalhadoras rurais.
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Camponeses ocupam Dnocs em Fortaleza contra agrotóxicos na chapada do Apodi




Da Página do MST


Mais de 1000 trabalhadoras e trabalhadores de diversos municípios cearenses ocuparam a sede nacional do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (DNOCS), em Fortaleza, nesta terça-feira (23/8).
Os movimentos exigem a proibição da pulverização aérea de agrotóxicos na Chapada do Apodi, na divisa do Ceará com o Rio Grande do Norte.
Alé disso, cobram políticas de acesso á água e rejeitam a construção de barragens. A luta também é pela redução das tarifas de energia, água e gás.
A mobilização na sede do Dnocs, que que fica na Avenida Duque de Caxias, vai permanecer por tempo indeterminado.
A sede da Caixa Econômica Federal, em Fortaleza, também foi ocupada 800 trabalhadores da Assembléia Popular.
A mobilização faz parte da Jornada Nacional de Lutas, que acontece em todo o Paí para cobrar um plano emergencial do governo federal para o assentamento das 60 mil famílias acampadas até o final deste ano. Em Brasília, mais de 4.000 camponeses estão acampados.
De acordo com a coordenação da Via Campesina  existem famílias acampadas há mais de cinco anos, vivendo em situação difícil. No Ceará são mais de 3.000 mil famílias acampadas
Os movimentos exigem  dos governos estadual e federal um plano de metas de assentamentos em áreas desapropriadas até 2014 para 100 mil famílias por ano.
A pauta da jornada é nacional, mas existem pontos específicos da região Nordeste como, a construção de escolas em assentamentos e reassentamentos, infraestrutura para as famílias, projetos de irrigação para a produção nas áreas rurais.

Movimentos sociais se unem em prol de uma verdadeira Reforma Política



Do Instituto de Estudos Socioeconômicos



A Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) apresentaram na última terça-feira (16/8), a Proposta de Iniciativa Popular para a Reforma Política.

As organizações começaram a recolher as assinaturas para o Projeto também na terça-feira na Marcha das Margaridas 2011, onde estão presentes mais de 70 mil mulheres de todo o país mobilizadas pelo movimento sindical de trabalhadores rurais.

A exemplo do que aconteceu com a Lei da "Ficha Limpa" (LC Nº 135/2010), as instituições querem mobilizar a sociedade para a coleta de assinaturas até que seja atingido o número necessário (mais de 1 milhão) para que um projeto de lei de iniciativa popular seja votado no Congresso Nacional.

Duas propostas e mudança

Além da Proposta e Iniciativa Popular sobre a Reforma Política, existem movimentos dos próprios parlamentares dentro do Congresso. Entretanto, as concepções de reforma são diferenciadas, como explica José Antônio Moroni, membro do colegiado do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).

“O parlamento faz somente a reforma do sistema eleitoral, ainda assim de maneira muita reduzida. Assim, os únicos interessados no debate são eles mesmos. Nós trabalhamos com a mudança do sistema político, do controle e do exercício o poder político”. Entretanto, algumas questões defendidas pela Iniciativa Popular já foram incorporadas no debate dentro do Congresso, como o financiamento público de campanha.

De acordo com Carmen Silva, representante da Articulação das Mulheres Brasileiras, a proposta de Iniciativa Popular pretende resgatar o crédito do sistema político brasileiro frente à população e possibilitar sua inclusão no debate. Neste sentido, o documento final foi redigido também a partir dos anseios dos cidadãos manifestados em diversos encontros nacionais e estaduais e durante a consulta pública online do texto prévio. “Consolidamos esse documento e com ele queremos coletar um milhão de assinatura para que entremos no Congresso com a força política”, ressalta Carmen.

Pelo fim da Corrupção

Um dos objetivos da Proposta e Iniciativa Popular sobre a Reforma Política é a criação de instrumentos que evitem a corrupção no Congresso de maneira mais efetiva. A principal delas é o financiamento público de campanha. Como explica Carmen Silva, hoje as campanhas de eleição dos deputados são financiadas por empresas privadas, e após empossados, os candidatos ficam relacionados a estas entidades. Com o financiamento público de campanha a existência deste vínculo é evitada. “Não é que acaba com a corrupção, mas é um passo significativo contra as possibilidades de corrupção que se dá no congresso nacional”, declara Carmen.

Outras medidas de enfrentamento à corrupção parlamentar é a inclusão das comissões de ética do legislativo representantes da sociedade civil escolhidos pela própria sociedade; o acesso da justiça eleitoral às informações fiscais e a movimentação financeira dos candidatos; e os partidos políticos serem obrigados a prestarem contas publicamente, não só no momento eleitoral.

A proposta incide ainda sobre a diminuição do pagamento do 15º salário dos parlamentares. “O parlamentar é um cidadão como outro. [A meta] é melhorar a qualidade do político equiparando com o cidadão comum”.

Coleta inovadora


A estrutura de recolhimento das assinaturas para a iniciativa popular já segue a mudança que é a proposta: qualquer documento é válido para assinar a iniciativa, e não só título de eleitor. “[Na coleta para] o Ficha Limpa levou dois anos por causa desse instrumento do título eleitoral; com essa simplificação esperamos que esse tempo encurte consideravelmente”, afirma Osires Barboza de Almeida, integrante do Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE).

MST ocupa Incra por assentamentos em Rondônia



Na manhã desta quarta-feira, 500 famílias do MST ocuparam a sede da  Unidade Avançada do Incra, em Ji-Paraná, em Rondônia.
A manifestação faz parte da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária.
"O governo precisa criar um programa emergencial para assentar as 100 mil famílias acampadas no país. Para isso, é preciso fortalecer o Incra como instrumento da Reforma Agrária, com mais orçamento e pessoal para ganhar agilidade", afirma o dirigente do MST, Claudinei dos Santos.
O protesto cobra também medidas para o desenvolvimento dos assentamentos, com a construção de escolas, estradas, poços artesianos e instalação de energia elétrica.

Protestos do MST no Paraná exigem a desapropriação de latifúndios


23 de agosto de 2011











Cerca 300 Sem Terra ocuparam uma agência do Banco do Brasil em Londrina nesta terça-feira

Por Riquieli Capitani
Da Página do MST


O MST do Paraná realiza mobilizações em todas as regiões do estado para pressionar o governo frente à paralisia no atendimento da pauta dos trabalhadores e das trabalhadoras rurais.
Até esta quarta-feira, serão realizados atos políticos e audiências públicas em prefeituras, agências do Banco do Brasil, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e em secretarias.
As atividades, que têm caráter de negociação, devem acontecer em Curitiba, Londrina, Maringá, Laranjeiras do Sul, e Francisco Beltrão.
Na pauta de reivindicações, estão temas centrais relacionados com a implementação da Reforma Agrária.
Por exemplo, o assentamento das 6.000 famílias acampadas no Paraná, sendo que algumas por mais de 10 anos.
Para isso, é necessário que o Incra do estado encaminhe para Brasília os decretos das 72 áreas ocupadas, somando assim 80 mil hectares. No país, mais de 60 mil famílias do MST estão acampadas.

A jornada também exige que o orçamento destinado à obtenção de terras seja recomposto. Os R$ 530 milhões destinados para o Incra promover a desapropriação de terras já foram totalmente executados. Para 2012, o cenário é de redução: estão previstos apenas R$ 465 milhões, um corte de R$ 65 milhões, segundo dados do Incra.

A renegociação das dívidas dos pequenos agricultores também é pauta de reivindicação. Em todo o Brasil, o valor em dívidas vencidas chega a R$ 30 bilhões, de acordo com o Ministério da Fazenda.
A situação é preocupante, pois a agricultura familiar é responsável por 70% dos alimentos da mesa do brasileiro.

AOS COMPANHEIROS DO COMITÊ SOLIDÁRIO AS VITIMAS CAMPONESA DE CORUMBIÁRA!

Nó todos que fazemos parte dessa CAUSA,justa e ordeira,queremos  agradecer a todos os COMPANHEIROS em nome de ADELINO RAMOS (IN MEMORIAN),pelo apoio e carinho que sempre estamos recebendo de  todos voces! e dizer que a nossa luta não é em vão! que mais cedo que todos imaginam a justiça será feita e que a verdade prevalecerá.
Companheiros ,tombou um Comandante ,mas no lugar dele levantou-se vários, é como se a semente fosse lançada na terra e de uma só semente(DINHO), espalhou-se pelo roçado uma plantação enorme...ramificada pelo   Brasil e ninguém e nada nos deterá enquanto a justiça não for feita e que  Claudemir Gilberto Ramos e seu companheiro de martirio Cícero Pereira não forem anistiados, inocentados de um crime que não cometeram!Meu Deus será que os agressores,os carrascos que tão covardemente assassinaram, torturaram,mutiliaram, andam soltos e livres,como o que praticaram fosse tão normal como  beber um copo dágua,enquanto pessoas trabalhadoras e honestas não tem o direito de conviver com suas próprias filhas,nem visita-las.nem ao enterro do próprio  pai teve o direito de ir...como se fosse um marginal perigoso,o quanto o único crime que Claudemir Gilberto Ramos foi o de pegar num cabo de enxada para capinar uma roça de milho e feijão!
O que pensar de autoridades que nem ao mesmo dão a chanse de pessoas tão simples e humildes se defenderem...será que a humildade ,a honestidade não é o suficiente para libertar esses homens de crimes que não praticaram? pelo amor de Deus! precisamos de um pingo de conciência e de boa vontade,e que os senhores que tem as leis nas mãos derem a essas pessoa,honestos pais de familia a oportunidade de trilhar o caminho da sociedade,essa mesma sociedade que os massacra e condenam mostre que existe justiça e sobriedade de homens honrados e que nem tudo está perdido na constituição dos homens.
 NÃO ESTÁ MORTO QUEM LUTA,QUEM PELEIA!
AVANTE COMPANHEIROS,
HASTA LA VICTÓRIA SIEMPRE.










MST e CUT se reúnem na Câmara para discutir reforma agrária



MST e CUT se reúnem na Câmara para discutir reforma agrária


Manifestações começaram ontem (22) em várias cidades do país - Foto: Wender Carbonari (AgoraMS)
Os manifestantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) e da CUT (Central Única de Trabalhadores) vão se reunir hoje, 23, na Câmara de Vereadores de Dourados, a partir das 19h, para debaterem a reforma agrária em Mato Grosso do Sul. O objetivo do debate é de explicar à sociedade as causas das manifestações que começaram ontem (22) em várias cidades do país.

Cerca de 280 manifestantes ocuparam os prédios do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Dourados. Segundo o Coordenador do MST em Mato Grosso do Sul, José de Oliveira, a ocupação é justificada por três reivindicações principais: a nomeação de um novo superintendente, exclusão do superintendente interino Manuel Furtado Neves e a revogação imediata da liminar do Ministério Público Federal que paralisou a reforma agrária no Estado.

José de Oliveira afirma que a pessoa que irá assumir a superintendência do Incra, deve ter conhecimento técnico, “que conheça o Incra por dentro e por fora, conheça os funcionários, que possa, a partir do momento que assumir o cargo, agilizar os processos”, explica Oliveira.

Manuel Furtado Neves é o superintendente interino do Incra há quase um ano. Os representantes da CUT e do MST afirmam que Manuel é o culpado pelas paralisações da reforma agrária em Mato Grosso do Sul e que desde que assumiu o cargo não houve nenhuma progressão nos processos.

O dirigente da CUT em Mato Grosso do Sul afirma que além dos problemas destacados por Oliveira, existe também questão dos funcionários. “O Incra não têm recursos humanos, não têm funcionários, não há como eles trabalharem assim”, protesta o dirigente.


CUT e MST
O Coordenador do MST em Mato Grosso do Sul, José de Oliveira, destaca a importância das parcerias com outros movimentos sociais. Ele afirma que os problemas e os objetivos dos movimentos são praticamente iguais e deve haver união.


Tellus
Manuel Furtado Neves assumiu interinamente o cargo de superintendente do Incra após a exoneração de Waldir Caprino Rabelo, há quase um ano, devido as acusações da operação “Tellus” executado pela Polícia Federal.

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