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Justiça é o que  quero!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Homem suspeito de matar líder camponês nega que o tenha matado e já responde por tentativa de homicídio


Homem suspeito de matar líder camponês nega que o tenha matado e já responde por tentativa de homicídio



A dor não passa de perder meu amigo Dinho e ainda o assassino se pronuncia que não foi ele que matou DInho ai se eu PODESCE FAZER JUSTIÇA DO MEU JEITO.


O principal suspeito de matar o líder camponês do MCC, Adelino Ramos, o Dinho, negou que o tenha assassinado e que tem provas. Ozias Vicente, de 30 anos, e não Ozéas (como foi divulgado anteriormente pela polícia) negou que tenha dado os tiros que matou Dinho, disse ao delegado que no mesmo momento em que ocorria o crime ele estava "tirando alguns quadros" na residência onde mora, e tem provas - no caso testemunhas.
Ozias se entregou na manhã desta segunda-feira (30) acompanhado de um advogado ainda em Vista Alegre do Abunã. Depois de apresentado, foi transferido para a capital, onde prestou depoimento na Delegacia de Homicídios (DECCV - Delegacia Especializada de Crimes Contra a Vida), ao delegado titular, Dr. Erivelton, e o chefe da divisão de homicídios, Dr. Alessandro.
Ainda sobre a morte de Dinho, Ozias disse que o conhecia e que, como ele, integrava um movimento social naquela região de Ponta do Abunã. Segundo a polícia, a ficha de Ozias está sendo levantada, mas informaram que ele já responde anteriormente por tentativas de homicídio e deve ser encaminhado ao sistema carcerário da capital.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

CARTA ABERTA A PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO BRASIL p/ Profª Drª Neusah Cerveira


EM DEFESA DA JUSTIÇA EM DEFESA DAS LUTAS SOCIAIS EM DEFESA DA REFORMA AGRÁRIA.
ASSIM COMO CHICO MENDES, MORRE O HOMEM CRIA-SE O MÁRTIR.
HOMENAGEM AO LÍDER DO MOVIMENTO CAMPONÊS CORUMBIARA ADELINO RAMOS (Popular Dinho).



CARTA ABERTA A PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO BRASIL
Natal/RN 29/05/2011
Presidente Dilma,
Antes de mais nada, quero me apresentar: sou a Profª Drª Neusah Cerveira, filha do desaparecido político Major Joaquim Pires Cerveira. Mas, a razão da minha carta não se refere a meu pai, nem a tragédia que se abateu sobre nossa família até hoje sem termos o direito de enterrar nosso pai.
A Srª deve estar muito bem informada por seus Ministros dos assassinatos de ativistas sociais que estão acontecendo nos últimos dias na Região Norte do país. Foram três em menos de uma semana, de forma covarde, cruel e obviamente, crimes encomendados.
Sabemos, o Brasil inteiro sabe e agora o mundo inteiro saberá que existe uma lista de “marcados para morrer”.
O crime desses companheiros é o de defender nossas florestas e denunciar o contrabando ilegal de madeira e outros tipos de “irregularidades” dos grandes latifundiários que dominam a região! Não vou nominá-los porque seriam os nomes em alguns casos vergonhosos para nosso País! (OS LATIFUNDIÁRIOS ENVOLVIDOS) Principalmente, para a nossa débil democracia, conquistada com o sangue e a dor de tantos que tombaram para que a Senhora hoje tivesse condições de ocupar o mais alto cargo da Nação!
Não vou me estender, nem ocupar seu tempo, porém advirto que não vamos tolerar que essa macabra “lista de marcados para morrer” prossiga da forma impune com que têm sido tratados os assassinatos de ativistas sociais e de direitos humanos, tratados com morosidade judicial e total impunidade!
Não preciso dizer a senhora como dói para uma família ver seu pai executado dentro do carro enquanto passeava com sua família! Como dói Para crianças perder pai e mãe executados...
Cadê a DEMOCRACIA Presidente Dilma? Veja bem que meu pedido não trata de crimes de 40 anos atrás e sim do aqui do hoje e do amanhã!
Uma palavra sua, e esses assassinatos acabam! Ordene que acabem, por favor! Construa uma democracia que faça jus a sua HISTÓRIA de luta! Mostre a que veio Presidente!
Com confiança e respeitosamente,
Profª Drª Neusah Cerveira

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Hoje às 18h17 - Atualizada hoje às 18h30 Outro líder camponês é executado na Amazônia. Desta vez, em Rondônia

Agricultor foi morto enquanto vendia verduras que produzia em acampamento


País

Outro líder camponês é executado na Amazônia. Desta vez, em Rondônia

Agência BrasilLuana Lourenço

Brasília – Três dias depois da morte de um casal de extrativistas no Pará, mais uma liderança comunitária da Amazônia foi executada. O agricultor e líder do Movimento Camponês Corumbiara, Adelino Ramos, conhecido com Dinho, foi morto hoje (27), por volta de 10h, no distrito de Vista Alegre do Abunã, em Porto Velho (RO). De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Dinho estava vendendo verduras que produzia no acampamento onde vive quando foi assassinado a tiros por um motociclista.
O agricultor vinha sendo ameaçado de morte por denunciar a ação de madeireiros na divisa entre os estados do Acre, Amazonas e Rondônia. Junto com outros trabalhadores sem terra, Dinho reivindicava a criação de um assentamento da reforma agrária na região. Segundo a CPT, a situação ficou tensa na região nos últimos dias, depois de uma ação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que apreendeu madeira e gado criados em áreas irregulares.
Em julho do ano passado, Dinho chegou a avisar ao ouvidor agrário nacional, Gercino Silva, que estava sendo ameaçado, de acordo com a CPT.
O Movimento Camponês Corumbiara foi criado após o confronto entre um grupo de trabalhadores sem terra e policiais militares em agosto de 1995, na Fazenda Santa Elina. Doze agricultores foram mortos no episódio.
Na manhã de terça-feira (24), os líderes extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva foram executados em Nova Ipixuna, no Pará. Segundo a polícia, eles foram atingidos por vários tiros quando passavam por uma ponte no caminho da comunidade rural onde moravam. A exemplo de Dinho, o casal também vinha sendo ameaçado de morte.

Sobrevivente de Corumbiara é assassinado na Amazônia

 Adelino ramos ao lado direito de Bone


Sobrevivente de Corumbiara é assassinado na Amazônia

Adelino Ramos, de 56 anos, vinha sendo ameaçado por madeireiros da região entre Lábrea, no Amazonas, e Vista Alegre do Apunã, em Rondônia. É a terceira morte em quatro dias
Publicado em 27/05/2011, 16:05
Última atualização às 16:06
 
São Paulo – O agricultor Adelino Ramos, de 56 anos, foi assassinado na manhã desta sexta-feira (27) em Vista Alegre do Abunã, um distrito de Porto Velho, em Rondônia. Segundo informações da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Dinho, como era conhecido, foi alvejado por um motociclista quando estava em seu carro na companhia da esposa e de duas filhas. 
Ele chegou a ser socorrido em um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a CPT, Ramos vinha sendo ameaçado há algum tempo por madeireiros da região. A pressão teria piorado após ações do Ibama que resultaram em apreensão de madeira extraída ilegalmente e de cabeças de gado.
Ramos era um dos sobreviventes do massacre de Corumbiara, ocorrido em 1995 em Rondônia, e integrava o Movimento Camponês de Corumbiara. Apontado pelos latifundiários locais como um dos líderes do movimento, o camponês passou a sofrer perseguições, assim como o filho, Claudemir Ramos, cuja história foi contada recentemente pelaRede Brasil Atual
Os dois chegaram a ser processados com base na investigação do Ministério Público Estadual, que por sua vez levou em conta a apuração conduzida pela Polícia Civil. Claudemir acabou condenado e, desde 2004, é dado como foragido. Adelino se livrou do processo, mas não das perseguições. Pai e filho não se viam há dez anos.
Em conversa telefônica realizada há dois meses, Dinho contou que vivia agora no Assentamento Agroflorestal Curuquetê, sediado em Lábrea, no Amazonas, próximo às divisas com Rondônia e Acre. Para ele, a ideia “inovadora” de cultivar alimentos e frutos que respeitassem a floresta vinha irritando fazendeiros da região. “Os bandidos, assassinos, invasores, destruidores da Floresta Amazônica ficam nervosos. Então se acirrou novamente o clima de perseguição em cima disso.”
Muito emocionado, Claudemir pediu para fazer uma declaração na qual cobra atenção à necessidade de lutar pela redistribuição de terras. "Fui fiel a vida toda ao movimento. Nunca traí a causa, nem meu pai, sempre lutamos pelas causas do povo. Essa questão da reforma agrária, tem muita coisa de errado acontecendo, quando o PT vai acordar para isso?"
Segundo a CPT, um alerta havia sido feito a autoridades do Amazonas em 2010. Esta semana, a agricultora Nilcilene Miguel de Lima, também moradora de Lábrea e presidente da Associação Deus Proverá, denunciou que está jurada de morte por madeireiros da região.

No Pará, duas mortes

Esta é a terceira morte de camponeses notificada esta semana na Amazônia Legal. Na terça-feira (24), José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo foram executados na região de Marabá, no Pará. O casal foi morto a tiros em uma estrada vicinal que leva ao Projeto de Assentamento Agroextrativista Praialta-Piranheira, na comunidade de Maçaranduba 2, a 45 quilômetros do município de Nova Ipixuna, sudeste do estado. O Ministério Público Federal e a Polícia Federal foram acionados para investigar o caso. 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Boa noite!Bom dia!Boa tarde aos amigos(a) companheiros(a) de nosso companheiro Claudemir



 Viemos pedir Solidariedade em assinar este abaixo assinado, Em defesa de nosso companheiro que e vitima de um dos maiores massacres Do Brasil  Corumbiara Rondônia 09 DE AGOSTO DE 1995
Acreditamos na inocência do companheiro e queremos justiça neste caso.
Amigo de Verdade Túlio Dek
Amigo é amigo, companheiro é companheiro.
Nada corrompe um coração verdadeiro
Amigo é amigo, companheiro é companheiro.
Nada corrompe um coração verdadeiro

Amigo que é amigo de verdade ajuda a qualquer custo sempre com humildade,
Olho para trás e faço a reflexão, de quantos já se
foram dos que aqui estão
Amigo de fé, do fundo do coração
Amigo da onça que só trás decepção.
Saiba escolher, sempre suas amizades,
Saiba enxergar quem é amigo de verdade.
Amigo do sonho, da rua, do berço.
Amigo da festa, do jogo, do avesso.
Amigo da mãe, do ar, da estrada.
Amigo do amigo da amiga amada.

Os que se acham ou se julgam ser,
Amigos de verdade da dor e do lazer
Falam que amizade é sua, falam que ela é nossa
Apertam tua mão e te apunhala pelas costas
Trai tua confiança e o coração destroça
Puta que pariu a falsidade é uma bosta!

Amigo é amigo, companheiro é companheiro.
Nada corrompe um coração verdadeiro
Amigo é amigo, companheiro é companheiro.
Nada corrompe um coração verdadeiro

Amigo é quem não importa a hora ou o lugar
Por mais que esteja longe do teu lado ele estará
Amizade como essa é a que ficará
De ouro ou latão ninguém pode comprar.
Amigo de verdade é o que ninguém pode mudar
Por mais que o mundo acabe ele vai te ajudar.
Amigo da hora, do momento ou do lugar.
Amigo companheiro pra ficar ou viajar.
A amizade aqui é forte nada pode derrubar,
Raízes antigas, nada pode arrancar.
Dê valor aos seus amigos, a quem te dá valor.
De paz, de sangue de briga ou de amor
O importante é não deixar a corrente se romper
Cultivar a amizade é o que eu quero fazer
Seja quem for que tiver um bom amigo
Aproveite os bons momentos de glória ou de perigo.

Amigo é amigo, companheiro é companheiro.
Nada corrompe um coração verdadeiro
Amigo é amigo, companheiro é companheiro.
Nada corrompe um coração verdadeiro

Mas a parada sangue bom não é ter quantidade,
Tenha apenas um amigo, mas que seja de verdade.
Os interesseiros, que querem o que tu tem.
Não chega nem perto, ai então não vem.
Um abraço pros meus irmãos, sabem quem são.
Irmãos do fundo da alma, do coração.
Porque amigo de verdade eu conto nos dedos
Estão ao seu lado ferido ou Ileso.
Quem sabe o que é bom pra gente é o coração
Deixa a vida me levar e sua intuição
Então não vem com essa que alguém vai me influenciar,
Quem faz minha vida sou eu, ninguém vai me mudar.
Aos meus amigos de fé meu agradecimento
Por estar ao meu lado, faça sol ou faça vento.
Aos que me julgaram errado eu só lamento
Sagacidade e humildade é o meu mandamento

Amigo é amigo, companheiro é companheiro.
Nada corrompe um coração verdadeiro
Amigo é amigo, companheiro é companheiro.
Nada corrompe um coração verdadeiro

Amigo é amigo, companheiro é companheiro.
Nada corrompe um coração verdadeiro
Amigo é amigo, companheiro é companheiro.
Nada corrompe um coração verdadeiro. 

e só clicar neste link  abaixo  e colocar seus dados, se for conciente com esta causa, que nosso companheiro Claudemir  luta e acredita ou melhor, nossa causa, não vamos ser analfabeto político, pois e triste um analfabeto político.
ABRAÇO FRATERNO A TODOS!!!

ABAIXO-ASSINADO NACIONAL E INTERNACIONAL EM DEFESA DA LIBERDADE DE CLAUDEMIR GILBERTO RAMOSE CÍCERO PEREIRA LEITE NETO E INDENIZAÇÃO AS VITIMAS DO MASSACRE DE CORUMBIARA RO-BRASIL 


Destinatário:
Sra. Presidente da República Federativa do Brasil,
Srs. Presidente do Supremo Tribunal Federal Do Brasil,
Sr. Ministro da Justiça,
Sr. Presidente do tribunal de justiça de Rondônia,
Sr. Governador de Rondônia,


Pedimos aos cidadãos com espírito de justiça,no Brasil e no mundo,
 que assinem e divulguem este abaixo-assinado para a liberdade de Claudemir Gilberto ramos 
e Cícero pereira leite neto e indenização as vitimas do massacre de Corumbiara Ro. 
LIBERDADE E JUSTIÇA E O QUE QUEREMOS!...


nós, abaixo-assinados, pedimos-lhes solenemente que investiguem novamente o caso Corumbiara ou um novo julgamento e seja feito justiça aos injustiçados e vitimas do massacre de Corumbiara (Ro) em 9 de agosto de 1995 Nos dos Comitês em Defesa por Justiça no Brasil, e indenização as Vítimas do Massacre de Corumbiara Rondônia lutamos em prol não só da Reforma Agrária, mas também pela paz e liberdade para os injustiçados no caso Corumbiara assim viemos nos manifestar junto à opinião publica contra as injustiças cometidas a 16 anos do acontecido as indenização as vitimas ate hoje não saiu do papel do governo do estado De Rondônia, Claudemir Gilberto Ramos e Cícero pereira leite neto dois camponeses foram condenados em agosto de 2000.
No nosso entender condenados injustamente sem provas nos autos do processo e os latifundiários continua impune ate hoje, queremos justiça Em favor das classes de trabalhadores menos favorecidas, Liberdade ao companheiro.
Claudemir Gilberto Ramos que está foragido
não da justiça mas da injustiça ao companheiro, condenado a 8 anos e meio em regime fechado, não tem liberdade convívio familiar, não tem um trabalho com dignidade nem se pode ter registro em sua carteira de trabalho vive se escondendo como se fosse bandido, dependendo de ajuda de alguns que sensibiliza com a causa, onde esta a justiça a este companheiro?
Companheiros, Povo, Sociedade Brasileira, entidades de classes sociais, cleros, etc. temos que nos unir e lutar por justiça não só no caso Corumbiara. Mas no contesto geral por justiça e igualdade Social.
Assine este abaixo assinado Colete assinatura Em sua Cidade. 


Os signatários
Este abaixo-assinado encontra-se alojado na internet no site Petição Publica Brasil que disponibiliza um serviço público gratuito para abaixo-assinados (petições públicas) online.
Caso tenha alguma questão para o autor do abaixo-assinado poderá enviar através desta página de contato http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9768
HÁ COISAS QUE TEM VALOR,MAS NÃO TEM PREÇO, VIVA O MILITANTE!!!
A UNIÃO FAZ A FORÇA,  
JUNTOS FAREMOS A DIFERENÇA

terça-feira, 3 de maio de 2011

PEDIMOS AJUDA PARA MONTAR COMITÊ DE DEFESA E ABAIXO ASSINADO A ESTE CASO


SE FAZEREM ABAIXO ASSINADO NOS AVISA QUE MANDAREMOS ENDEREÇO PARA NOS MANDAR, AI REPRESENTATES DO COMITÊ NACIONAL IRA A BRASILIA PROTOCOLAR AS AUTORIDADES COMPETENTES.SEM MAIS ABRAÇO FRATERNO!!!

UNIDOS VENCEREMOS!!!

Fugitivos da injustiça


REVISTA DO BRASIL - EDIÇÃO 58 - ABRIL DE 2011
Direitos Humanos
Sobrevivente do massacre de Corumbiara, há 16 anos, vive escondido. Entidades pedem nova investigação do caso
Por: João Peres
Publicado em 15/04/2011
Fugitivos da injustiça
Claudemir:"Não devo esse crime.Lutava pelos direitos dos trabalhadores" (Foto:Reprodução TVT)
Claudemir Gilberto Ramos, de 38 anos, há 16 tem a cabeça a prêmio. Pelo que se sabe, são R$ 50 mil por sua morte. "Para mim, já estou cumprindo a pena até demais, mesmo não estando na prisão. Só não me entreguei porque acho injusto. Se tivesse cometido crime, tinha que pagar pelo que fiz, mas não cometi." Claudemir considera-se um "foragido da injustiça". Desde o massacre de trabalhadores rurais em Corumbiara (RO), ele não sabe o que é endereço fixo, trabalho com registro em carteira ou convívio familiar. Condenado a oito anos e meio de reclusão, reclama um novo julgamento e uma efetiva apuração dos fatos ocorridos na madrugada de 9 de agosto de 1995, quando ao menos 12 sem-terra foram mortos por policiais militares e pistoleiros na Fazenda Santa Elina.
Em entrevista à Rede Brasil Atual e à TVT - a primeira desde aquela época -, Claudemir contou que não sabe quando foi a última vez que viu as filhas e a mãe. Na visão da Organização dos Estados Americanos (OEA), o episódio representa um erro cometido pelo Brasil devido às execuções realizadas por policiais e ao júri repleto de inconsistências.
Claudemir e seu colega Cícero Pereira Leite foram condenados com base em uma peça do Ministério Público Estadual que se baseou quase exclusivamente na investigação da Polícia Civil. Esta tomou como fundamento a apuração conduzida pela Polícia Militar, envolvida na operação. O lavrador diz que teme pela própria integridade física, por isso não se entregou em 2004, quando se esgotaram os recursos no Judiciário e ele passou a ser considerado foragido. "Tenho certeza que se me entregar e for pra Rondônia não demora muito eles (fazendeiros e policiais) me assassinam, porque o preconceito da Polícia Militar é grande pela morte do tenente", afirma. A referência é a um dos policiais que morreram no enfrentamento.
Relatório de 2004 da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), integrante da OEA, concluiu que eram necessários novos esforços de investigação. "A falta de independência, autonomia e imparcialidade da PM (…) constitui violação do Estado brasileiro", defende o órgão. Nas palavras de Claudemir, não se pode pagar por um crime que não se cometeu: "O julgamento foi totalmente preconceituoso. Para mim, quem tinha que ser condenado eram os mandantes". Os fazendeiros apontados como responsáveis pelo aliciamento de uma milícia armada infiltrada entre policiais foram "impronunciados pela Justiça" - quer dizer, as acusações foram descartadas antes mesmo de haver julgamento.

OCUPAÇÃO

A ocupação teve início em 15 de julho de 1995. Na tarde de 8 de agosto, quando havia uma ordem judicial para a remoção dos sem-terra, uma negociação definiu que em 72 horas haveria nova conversa sobre a saída, segundo Claudemir. Os acampados queriam garantias de que a área seria destinada à reforma agrária. "Até comemoramos entre os familiares, fizemos assembleia-geral, achando que tinha (sido) conquistado um passo da vitória porque a área já estava negociada", resume.
Na madrugada, no entanto, um grupo invadiu o local a balas. "A gente não pode ser hipócrita: tinha vigília no acampamento, até porque já tinha recebido vários ataques dos jagunços. Tinha arma de caça, ferramentas, só que (com) nossas armas era impossível combater o comando da polícia e dos jagunços." A legislação brasileira proíbe que ações de reintegração de posse sejam cumpridas durante a noite. Na troca de tiros, morreram três policiais e dois trabalhadores. "O que fiz foi me deitar no chão. Só ouvi os gritos das pessoas. Não tinha como fazer nada. Fiquei ali de bruços no chão. A única arma que eu tinha, que eu tava usando no dia da negociação, era uma máquina de foto, que no dia seguinte, na tortura, foi quebrada na minha cabeça."
Dominados os trabalhadores, a polícia deu início a uma série de agressões, torturas e execuções, documentadas em depoimentos e análises técnicas. Os adultos foram amarrados e jogados no chão; crianças eram obrigadas a pisoteá-los. Uma menina de 6 ou 7 anos recusou-se e acabou morta, segundo relatos. Claudemir conta que homens sofreram mutilação dos testículos e alguns mortos tiveram o pescoço cortado por motosserra. Os trabalhadores foram obrigados a comer terra misturada ao sangue. Nessa etapa, há oito execuções extrajudiciais comprovadas.
"Não tinha um comando, um chefe, mas eles me consideravam um chefe. Foi onde começou a tortura." Com a cabeça ferida por baionetas, ele desmaiou e, segundo testemunhas, foi jogado em um caminhão em que foram transportadas as vítimas. Claudemir lembra que acordou no necrotério. Lá, representantes da CUT e do PT já haviam se inteirado do massacre e pressionaram para que fosse preservada a vida dos feridos.
Em 2000, o Tribunal de Justiça de Rondônia agendou uma série de julgamentos sobre o caso. O Ministério Público defendeu a tese de que Claudemir e Cícero convenceram as mais de 2.000 pessoas que integravam as 500 famílias a ocupar Santa Elina. O promotor Elício de Almeida Silva defendeu, então, que os policiais eram culpados pela morte de 12 trabalhadores e deveriam ainda responder por cárcere privado, uma vez que teriam impedido a saída dos demais acampados.
"Não achava que ia ser condenado porque não tinham prova nenhuma. Só que no final do julgamento a surpresa foi grande. No corpo de jurados, para mim, tudo era ou fazendeiro, ou amigo dos fazendeiros", relata Claudemir. "Para mim, não tem prova, não devo esse crime. Estava lutando pelos direitos dos trabalhadores, e isso não é crime", sustenta.
O colega Cícero Pereira foi condenado a seis anos e dois meses por participação em um homicídio. Pela parte dos policiais, foram sentenciados o capitão Vitório Regis Mena Mendes e os soldados Daniel da Silva Furtado e Airton Ramos de Morais, mas todos ganharam direito a novo julgamento. Os demais policiais foram absolvidos, bem como Antenor Duarte, indicado por pistoleiros como mandante do massacre, tendo inclusive premiado com carros os comandantes da operação.
Movimentos de defesa dos direitos humanos remeteram o caso à OEA. Em 2004, a CIDH informou que os fatos ocorreram antes do ingresso do Brasil no sistema interamericano de Justiça e, portanto, o caso não poderia ser enviado à Corte. Mesmo assim, recomendou que o país deveria conduzir uma apuração imparcial e séria, determinando inclusive a participação de cada um dos envolvidos nos crimes, a começar pelos mandantes.
O Comitê Nacional de Solidariedade ao Movimento Camponês de Corumbiara apoia-se no relatório da CIDH para solicitar novo julgamento. "Estamos tentando despertar o interesse de nossa sociedade em torno de uma grande injustiça", argumenta o padre Leo Dolan, presidente do comitê. "Sem uma reforma agrária séria, os problemas do Brasil não serão resolvidos", insiste. "Durante anos muito sangue já foi derramado, muitas vidas perdidas, e até hoje não foi possível uma reforma agrária séria e eficaz."  

Convidamos para lutarmos unidos por justiça no Brasil lançando comitês Regionais


Comitê estadual ou.... em defesa por justiça a vitimas de massacres no Brasil

1-Primeiro passo- marcar uma reunião com pessoas simpatizastes entidades igrejas etc.

2-Relatar materiais videos jornais blogs do caso na impressa etc.,demonstrar aos participastes que por mais que o PT esteja no nosso governo representado os trabalhadores, nos não devemos ficar de braços cruzados  temos que lutar por nossos direitos,justiça,igualdade social,temos que nos manifestar claro dignamente organizados,se preciso for se manifestar nas ruas, um bom governo democrático tem que ouvir   seu povo sofrido e marginalizados, se não ouvir não e um governo do povo trabalhador, a transformação social só se faz com a massa nas ruas.

3-falar um pouco do objetivo do comitê e falar também do comitê nacional que funciona em SP

4-ouvir opiniões  dos participastes

5-aprovado a idéia! pronto montar uma coordenação no mínimo 6 pessoas com um presidente (a)

6-partir para pratica com abaixo assinado para autoridades competentes pedindo justiça, exemplo no caso de corumbiara para o STF superior tribunal federal,tribunal de justiça de Rondonia e para o governador. 
7°dar entrevista a impressa DENUNCIANDO AS INJUSTIÇAS.

1°De Maio Manifesto do Comitê Nacional Solidario Em Defesa por Justiça a Vítimas do Massacre.


1°De Maio Manifesto do Comitê Nacional Solidario Em Defesa por Justiça a Vítimas do Massacre de Corumbiara

Nos do Comitê em Defesa por Justiça e indenização  as Vítimas do Massacre de Corumbiara Rondônia   lutamos em prol não só da Reforma Agrária, mas também pela paz   e liberdade para os injustiçados no caso Corumbiara assim viemos nos manifestar junto a opinião publica contra as injustiças cometidas a 16 anos do acontecido as indenização as vitimas ate hoje não saiu do papel do governo do estado,Claudemir Gilberto Ramos e cícero pereira leite neto dois camponeses foram condenados em  agosto de 2000 no nosso entender condenados injustamente sem provas nos autos do processo e os  latifundiários continua impune ate hoje, queremos justiça Em favor das classes de trabalhadores menos favorecidas,Liberdade ao companheiro
Claudemir Gilberto Ramos que esta foragido
não da justiça mas da injustiça ao companheiro condenado a 8 anos e meio  em regime fechado, não tem liberdade convívio familiar,não tem um trabalho com dignidade nem se pode ter registro em sua carteira de trabalho vive se escondendo como se fosse bandido,dependendo de ajuda de alguns que sensibiliza com a causa onde esta a justiça a este  companheiro?
Companheiros,Povo,Sociedade Brasileira,entidades de classes sociais,cleros,temos que nos unir  e lutar por justiça não só no caso Corumbiara,Mas no contesto geral por justiça e igualdade social.
segue algumas de nossas propostas no caso de Corumbiara, para entidades etc.
1°ABAIXO ASSINADO AO (STF)superior tribunal federal e TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE RONDÔNIA PEDINDO LIBERDADE PARA CLAUDEMIR E CICÊRO, OU UM NOVO JULGAMENTO JUSTO.
2°ABAIXO ASSINADO PARA O GOVERNADOR DE RONDÔNIA E A PRESIDENTA Dilmá Cobrando indenização as vitimas prometida pelo governo na época. 
3°Denunciar nos canal de imprensa as injustiças cometidas.
 MANIFESTO E CLAMOR POR JUSTIÇA

veja um pouco de nossa luta, segue links de canais de imprensa que nos apoiaram e divulgaram nossa luta por justiça e igualdade social,queremos desde Já agradecer todos e a Rede brasil atual pelo apoio e o compromisso de divulgar a verdade dos trabalhadores. 
  


Relata Claudemir Gilberto Ramos:A imprensa Rede brasil atual e a TVT.
Dominados os trabalhadores, a polícia deu início a uma série de agressões, torturas e execuções, documentadas em depoimentos e análises técnicas. Os adultos foram amarrados e jogados no chão; crianças eram obrigadas a pisoteá-los. Uma menina de 6 ou 7 anos recusou-se e acabou morta, segundo relatos. Claudemir conta que homens sofreram mutilação dos testículos mulheres estrupada e alguns mortos tiveram o Cabeça pescoço cortado por motosserra. Os trabalhadores foram obrigados a comer terra misturada Com miolos e sangue. Nessa etapa, há oito execuções extrajudiciais comprovadas.

Não devemos também esquecer o que se sucedeu no Pará em 17 de abril de 1996, há 15 anos quando ocorreram as 19 mortes de trabalhadores rurais no massacre de Eldorado dos Carajás, dando origem ao movimento Abril Vermelha criada pela Vila Campesina e MST.
Inspirados por estes acontecimentos é que o grupo propõe que se criem em diversos Estados o Comitê Solidário As Vitimas Camponesa, não só pelos acontecimentos de Corumbiara, mas também a favor de uma reforma social justa e distribuída a toda classe de trabalhadores rurais, levantando o véu da ignorância e o conhecimento a todos que precisarem.
Convocam a todos os movimentos progressistas e da esquerda,cleros, não importando a sigla partidária, desde que estejam engajados em favor da dos agricultores, dos sem terra, dos sem teto e das classes menos favorecidas.
Esperam contar também com o apoio do ex-presidente Lula e da Presidenta Dilma, para que se possa levar em frente o seu objetivo principal que é o de criar o COMITÊ SOLIDÁRIO – SOLIDÁRIO ÀS VITIMAS CAMPONESAS-BRASIL.
Proposta para criar um comitê estadual ou municipal esta no Blog:http://camponescorumbiara.blogspot.com/2011/04/convidamos-para-luta...
Se quiserem saber mais leiam em:
Entrevista na integra Sobrevivente do massacre de Corumbiara vive há 16 anos como "foragido da injustiça":
Movimento pede a Dilma nova investigação do massacre de Corumbiara em:http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidadania/2011/03/movimento...
Corumbiara: promotor revela surpresa com impunidade a fazendeiros em:http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidadania/2011/03/corumbiar...
Ativistas vão a Brasília por novo julgamento do massacre de Corumbiara em:http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidadania/2011/03/2011/03/c...
CORUMBIARA: O MASSACRE DOS CAMPONESES. RONDÔNIA/BRASIL 1995Helena Angélica de Mesquita – Professora do Curso de Geografia da UFG/Campus de Catalão em:http://hastalavictoriasempre.blogspot.com/2011/01/corumbiara-o-mass... 
 
 
o importante destes comitês municipal ou estadual em todo o Brasil, mesmo resolvendo o caso corumbiara agente segue lutando por outros casos parecido lutando sempre por justiça social, pois os movimentos sociais no NOSSO ver precisa de apoio urbano para continuar a luta pela terra, não e porque o governo do PT e nosso que paramos de lutar, a luta continua pois a muito o que fazer pela reforma agrária neste pais, o governo pode ser nosso mas o poder ainda não é,o poder popular depende de nos!...
Comitê Nacional- SP
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