>>>>>>Este Blog é melhor visualizado em resolução 1024 x 768.
Justiça é o que  quero!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ninféia G: Aliança com a direita impede avanço nos direitos humanos


QUARTA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2011

Aliança com a direita impede avanço nos direitos humanos

“ A Presidente do Brasil, Sra.Dilma Roussef,segundo registros confiáveis, foi vítima do Governo Militar, tendo sido presa e torturada, mas, pelo andar da carruagem de seu governo, esse periodo que ficou conhecido como ANOS DE CHUMBO, deverá ser,aos poucos, esquecido pelas autoridades “ de esquerda” que governam o País. Coloquei entre aspas porque as pessoas que realmente são de esquerda, sabem que o governo do PT, há muito mudou de lado. O artigo a seguir é parte de uma matéria publicada da Revista Caros Amigos , edição 167/11, de autoria da Jornalista Lucia Rodrigues, que eu transcrevo abaixo por entender ser de urgente importancia para o conhecimento das pessoas”(Ninféia G)



Por Lucia Rodrigues

O Brasil é o país mais atrasado do Cone Sul quando o assunto é Diretios Humanos.Enquanto Argentina, Chile e Uruguai já condenaram centenas de agentes do estado que eprseguiram sequestraram,troturaram e assassinaram milhares de ativistas de esquerda durante os anos de chumbo,aqui nenhum repressor sentou no banco dos réus.]

O máximo que se consegfuiu até agora foi uma sentença da Justiãça paulista reconhecdebndo publicamente o ex-comandante do DOI-Codi de São Paulo,Carlso Alberto Brilhante Ustra, como torturador.A sentença, no entanto, é apenas declaratória, não tem desdobramento penal.E ele continua solto.

A diferenaç na conduçãod as questões ligadas aos direitos humanos pelo Brasil e por seus vizinhos é abissal.Na Argentina, pore xemplo,já ocorreram mais de 700 julgamentos de militares com condenações, inclusive, à prisão perpétua.
Mas qual seria o motivo de tanta benevolência ´por parte do estado brasileiro para coms eus criminosos de farda?A chave paa o enigma deve ser procurada no baú de empresários que financiaram io golpe e sustentaram a ditadura durante mais de duas décadas.
Praticamente todas as empresas envolvidas com a repressão continuam atuando no mercado.Agora não mais financiando os fios elétricos que descarregavam voltagem no corpo dos” subvrsivos” noa anos 60 e 70. Os tempos são outros.Uma demão de verniz conferiu a um passado sombrio o brilho da palsticidade democrática.

Esses empresários continuam dando polpudas quantias, mas agora na forma de contribuição declarada ou de recursos nãoc ontabilizados, como é conhecido popularmente o famoso caixa dois das campanhas eleitorais.

Paralelamwente á atividade econômica que continuaram desenvolvendo, se converteram nos grandes timoneiros do rumo político do país. Como se sabe generosidade tem limites.E apoio é via de mão dupla:pressupõe contrapartida.Lógico supor, então, que uma das imposições a seus financiados é para que estes impeçam qualquer possibilidade de envolvimento de seus nomes e de suas empresas em escândalos dessa magnitude.

Não é difícil imaginar o desgaste, que uma revelação desa envergadura, provocarias na imagem de seus produtos.”Fica dificil justificar” A Folha perdeu elitores quando falou em ditabranda.Quando so empresários dão dinheiro( para campanhas politicas), estão dizendo:”limpa minha barra,senão não dou mais”.A lógica da rede de cumplicidade é essa.”É um cala boca”, ressaltaIvan Seixas, represnetante do Forum de Ex-Presos Políticos.

“A ditadura montou essa rede de cumplicidade quando montou a caixinha para a repressão”, frisa. Ivan destaca a Folha de São paulo,Rede Globo,o Grupo Ultra, Pão de Açucar e as empreiteiras Camargo correa e Andrade Gutierrez, como algumas das companhias que contribuíram com a repressão. “Essas empresas deramg rana.Se o toruturador Ustra sentar no banco dos réus vai alegar que, além de cumprir ordens, foi financiado ´por empresários”, destaca o ex-preso politico.

Por isso é tão dofícil se fazer justiça no Brasil.Por isso o Plano Nacional de Direitos Humanos,o PNDH 3, sofreu um ataque tão virulento dos setores mais conservadores da sociedade.Por isso Nelson Jobim desfigurou o projeto da Comissão de Verdade.por isso, ele é contra a abertura dos arquivos militares. Por isso o ministro da Defesa trabalhou e trabalha contra a revisão da Lei de Anistia.Por isso, fez de tudo para evitar a condenação do Brasil na Corte de Diireitos Humanos da Organização dos Estados Americanos(oea) por violações praticadas por militares torturadores. Por isso, é tido como artífice da trama urdida para emperrar a execução da sentença da Justiça Federal que determina a localização dos restos mortais dos guerrilheiros do Araguaia.

Curriculo ilibado na Defesa dos interesses contr[ários à dignidade humana é passaporte carimbado para a permanência no cargo de um governo que não tem interesse ema certar as contas com o passado.Corre nos bastidores que Jobim teria permanecido noc argo, proque Lula teria bancado seu nome junto á Presidente Dilma.
“Eu tenho absoluta certeza de que foram ordens, recomendações, como se queira chamar, do lula.O recado é: mantenha a mesma política de empurrar ( os direitos humanos) com a barriga”, frisa Angela Mendes de Almeida, Coordenadora do Observatório das Violências Policiais- PUC-SP

Essa não foi a primeira vez que Lula deu respaldo a Jobim.Na queda de braço que travou com o colega Paulo Vanucchi sobre o PNDH 3, também contou com a anuência do ex-presidente da República, o que obrigou Vanucchi a recuar. O ex-preso politico e primo de militante assassinado sob tortura pela ditadura militar teve de engolir as alterações propostas oa texto original

O PNDH incorporou as reinvidacões apresnetadas por Jobim para acalmar a caserna e os empresários. A Comissão de Verdade, que o ministro da Defesa prefere chamar de comissão da conciliação, agora irá ivnestigar os dois lados.Pela nova redação, o Projeto do executivo encaminhado ao Congresso Nacional substitui a expressão” repressão poltiica” por “ conflitos políticos, o que na prática significa que as vítimas dos militares torturadores também serão investigadas.O período a ser analisado também foi ampliado para os anos de 1946 a 1988, para descaracterizar uma investigação dos anos de chumbo.
....................................................................................


Lucia Rodrigues é Jornalista da revista Caros Amigos.

p.s-O restante desta matéria se encontra na Revista Caros Amigos, edição 167/11

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

20/Mar/2008 João Paulo e autoridades pedem revisão do julgamento do massacre de Corumbiara

Em 25 de Fevereiro de 2008, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) e autoridades do estado de Rondônia solicitaram junto ao Tribunal de Justiça de Rondônia a revisão processual do julgamento que condenou dois camponeses pelo massacre de Corumbiara, ocorrido em 1995, na fazenda Santa Elina, que resultou na morte de pelo menos 11 trabalhadores rurais e dois policiais militares.

Em audiência com a presidenta do Tribunal de Justiça, desembargadora Zelite Carneiro, a comissão formada pelo deputado federal Eduardo Valverde (PT-RO); por Douglas Figueiredo, representante do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP); pelo assessor da senadora Fátima Cleide Davi Nogueira; pelos presidentes do PT Rondônia, Tácito Pereira, e da OAB do mesmo estado, Dr. Hélio Vieira; e pelo representante do Movimento Camponês Corumbiara (MCC) em defesa das vítimas de Corumbiara em São Paulo, padre Leo Dolan, falaram sobre a necessidade da Justiça analisar as condenações, com acréscimo de informações e provas contidas no recurso de revisão criminal elaborado pelo Dr. Alberto Moreira Rodrigues e protocolada naquele tribunal.

Paralelo a essa audiência, o representante do deputado João Paulo Cunha e o Padre Leo Dolan visitaram durante toda semana diversas pessoas e instituições do estado, apresentando a necessidade de aceite da revisional. Dentre elas, estão: presidência da Câmara de Porto Velho, vereador José Ermírio; reitoria da Universidade Federal de Rondônia, reitor Professor José Januário de Oliveira Amaral; arcebispo de Rondônia, Dom Moacir Grechi; e superintendência do Ibama em Rondônia, superintendente Oswaldo Luis Pitalluga.

Na quinta-feira, 28 de fevereiro, junto com a bancada de deputados estaduais do PT-RO, a mesma comissão foi recebida pelo presidente da Casa, deputado Neodi Carlos (PSDC-RO), que manifestou preocupação com o julgamento. Carlos mostrou-se disposto a contribuir com a revisão processual ao receber do líder da bancada estadual do PT, deputado Neuri Firigolo, a cópia do processo protocolado no Tribunal de Justiça de Rondônia.

“A revisão das condenações dos lavradores é uma questão de justiça, pois existem dúvidas no processo condenatório”, afirmou o deputado federal João Paulo Cunha ao solicitar a elaboração da peça revisional ao Dr. Alberto Moreira Rodrigues, advogado da bancada federal do PT em Brasília.

O deputado critica o fato ocorrido em 1995, acompanha o Movimento Camponês Corumbiara e, desde 2001, participa do Ato em Solidariedade às Vitimas do Massacre de Corumbiara no Município de Osasco-SP. João Paulo considera injustas as condenações de Claudemir Gilberto Ramos (oito anos e seis meses de reclusão) e Cícero Pereira Leite (seis anos).

Em função de diversas constatações, a revisão criminal faz um pedido liminar para que Cícero, atualmente preso, possa aguardar o julgamento da revisão em liberdade. E para que seja suspensa a ordem de prisão contra Claudemir, tudo até o final do julgamento de mérito do recurso de revisão criminal.



CORUMBIARA - A HISTÓRIA

A ocupação da Fazenda Santa Elina, município de Corumbiara, Rondônia, foi um dos 440 conflitos por terra que ocorreram no Brasil em 1995. O local foi escolhido pela coordenação do movimento por tratar-se de uma área não regularizada e, em grande parte, improdutiva. A forma como a justiça do Estado cumpriu o mandato de reintegração de posse chocou o país pela violência imposta contra os camponeses. O “Massacre do Corumbiara” passou a ser lembrado como um dos episódios mais sangrentos da luta pela terra no Brasil. A responsabilidade pelo conflito que deixou mortos, feridos e muitos desaparecidos recaiu sobre os camponeses. O lado mais fraco da corda.

No dia 14 de julho de 1995, centenas de famílias de trabalhadores rurais sem terra ocuparam uma pequena parte dos 20 mil hectares da Fazenda Santa Elina, em Rondônia. Cinco dias depois, em 19 de julho, a justiça expediu a liminar de reintegração de posse. Um grupo de policiais chegou ao acampamento para cumprimento da ordem. Neste dia, um posseiro foi ferido à bala pelas costas, gerando o primeiro conflito. Para intermediar as negociações foi formada uma comissão que tinha entre seus integrantes o vereador Manuel Ribeiro, o Nelinho do PT (assassinado quatro messes depois).

Na madrugada do dia 09 de agosto, 194 policiais e jagunços fortemente armados cercaram o acampamento e deram início àquele que seria um dos episódios mais tristes da luta pela terra no Brasil: o massacre de Corumbiara. O acampamento foi atacado de madrugada com bombas de gás por policiais militares e jagunços que, segundo testemunhas, foram contratados por fazendeiros. Eles entraram atirando contra uma multidão de quase 400 pessoas, incluindo mulheres e crianças. Entre os sem terra mortos estava Vanessa, de apenas seis anos de idade.

Segundo versão dos sobreviventes, dezenas de camponeses foram mortos, mas os corpos nunca apareceram. Além disso, 355 pessoas foram presas e torturadas por mais de vinte e quatro horas seguidas. O acampamento foi totalmente destruído e incendiado.

A versão oficial fala em onze mortes. Nove camponeses e dois policiais. Na apuração dos fatos, nos processos judiciais e no júri ficou evidenciado que os camponeses é que pagaram pelo sonho do acesso a terra. O processo transitou em julgado em 15 de maio de 2005 e transferiu para as vítimas a responsabilidade por um dos piores massacres do país.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Corte Interamericana de Direitos Humanos

Corte Interamericana de Direitos Humanos






  1. [PDF
  2. Artigo em PDF - A Corte Interamericana de direitos humanos ...

    Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat - Visualização rápida
    Caso Corumbiara – análise de mérito - 3.1.3 Caso Jailton Neri – análise de mérito - 3.1.4. Caso Urso Branco – primeiras medidas provisionais contra o Estado ...
    www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/.../Andressa_Rev79.pdf - 


  3. 3.1.2 Caso Corumbiara – Análise de mérito
  4. Não é raro defrontar-se com uma denúncia de violação dos direitos humanos cometida por 
  5. policiais. O presente caso trata de mais um abuso cometido por policiais, com o apoio de 
  6. proprietários rurais contra trabalhadores sem terra. Verdadeiros massacres, como ocorrido 
  7. em Corumbiara e em Eldorado dos Carajás, mostram-se comuns na região e, mesmo após 
  8. diversas recomendações de organismos internacionais, violações claras dos direitos 
  9. humanos persistem sem que qualquer sanção seja aplicada aos acusados (RAMOS, 2002, 
  10. p. 66-67).  
  11. Na tentativa de efetivar decisão judicial referente à ação de manutenção de posse, interposta 
  12. pelo proprietário da Fazenda Santa Elina, localizada em Corumbiara – RO, policiais militares 
  13. realizaram operação para expulsar trabalhadores rurais sem terra que haviam invadido a 
  14. fazenda em julho de 1995. A operação resultou na morte de trabalhadores e causou 
  15. ferimentos em outros 53, havendo relatos de execuções sumárias, torturas e humilhações 
  16. praticadas contra os agricultores (RAMOS, 2002, p. 66-67).  
  17. A denúncia do caso foi apresentada à CIDH, por meio de petição contra a República 
  18. Federativa do Brasil, na qual figuram como autores o CEJIL, o Movimento dos 
  19. Trabalhadores Rurais sem Terra, o Centro para Defesa dos Direitos Humanos da 
  20. Arquidiocese de Porto Velho, a Comissão Teotônio Vilela e Human Rights Watch/Américas.  
  21. O Estado brasileiro alegou a falta de esgotamento dos recursos internos e informou sobre o 
  22. trâmite e resultados de tais recursos, o que não foi considerado pela Comissão.  
  23. Em março do 2004, houve a publicação do relatório final sobre o caso , no qual a CIDH 
  24. concluiu que o Estado era responsável por violação dos artigos 4º (direito à vida), 5º 
  25. (integridade pessoal), 25 (proteção judicial), e 8º (garantias judiciais), consagrados na 
  26. Convenção Americana, bem como descumpriu a obrigação de respeitar e garantir os direitos 
  27. consagrados na Convenção. A Comissão concluiu, ainda, que houve violação dos artigos 1º, 
  28. 6º e 8º da Convenção Interamericana para Prevenir e Sancionar a Tortura.  
  29. Novamente, a Comissão recomendou ao Brasil que se realizasse uma investigação 
  30. completa, imparcial e efetiva dos fatos por órgãos que não sejam militares. Declarou que, 
  31. além do dever de reparação adequada às vítimas ou a seus familiares pelas violações 
  32. sofridas, medidas preventivas também deveriam ser adotadas para que casos similares não 
  33. se repitam. E, principalmente, visando ao combate à impunidade e a efetivação dos direitos 
  34. a proteção e garantias judiciais, a Comissão recomenda que seja modificado o artigo 9º do 
  35. Código Penal Militar, o artigo 82 do Código de Procedimento Penal Militar e qualquer outra 
  36. lei interna para fins de abolir a competência da polícia militar para investigar violações a 
  37. direitos humanos cometidas por policiais militares, transferindo, assim, dita competência 
  38. para a polícia civil. 


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

PT prepara seminário para debater política agrária do partido

campoO deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS), coordenador da Secretaria Agrária Nacional do PT, informou nesta segunda-feira (14) que o partido prepara a realização de um seminário nacional para discutir a política agrária do PT.
O objetivo do seminário, na avaliação do parlamentar, é fazer um grande debate interno no partido sobre a pauta agrária, com a presença de dirigentes do partido, parlamentares e representantes dos movimentos sociais que atual no setor. O evento, que será organizado pela Fundação Perseu Abramo, deverá ocorrer em junho.
"Vamos fazer um amplo debate no partido sobre a política agrária que queremos para o país. Precisamos fazer uma atualização de todo o acúmulo de informações, conceitos e demandas que temos nesta área, para que possamos potencializar as ações do governo e compatibilizar as demandas dos movimentos sociais agrários", explicou. Questões relacionadas à reforma agrária e à agricultura familiar devem estar no centro dos debates do seminário, afirmou.
Elvino Bohn Gass adiantou que a secretaria pretende atuar em parceria com o núcleo agrário da bancada do PT na Câmara e com o Ministério do Desenvolvimento
Agrário (MDA).
A deputada Luci Choinacki (PT-SC) completou que o objetivo do partido é debater as questões agrárias com vistas à produção de alimentos para os próximos 20
anos. "Discutir a reforma agrária no Brasil vai muito mais além do que assegurar terras para o plantio. Temos que implementar políticas para que a que juventude se mantenha no campo, dando condições econômicas, culturais e infraestrutura para ampliarmos a produção de alimentos no país", explicou.
Edmilson Freitas.
http://www.ptnacamara.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6143:pt-prepara-seminario-para-debater-politica-agraria-do-partido&catid=42:rokstories&Itemid=108

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

CARTA A SOCIEDADE DO BRASIL

VITIMAS SOFREM INJUSTIÇA 15 Para 16 anos de espera da tão sonhada Justiça No caso Corumbiara E nada!... 
Clamo por Justiça




 Cicero Pereira Leite Neto sobrevivente do massacre de Corumbiara-Ro foi preso em 25/10/07 injustamente. Claudemir Gilberto Ramos, encontra-se foragido, por temer a morte na prisão e não querer pagar por um crime que não cometeu, assim como o companheiro Cicero. Foi decretado a prisão de Claudemir, como se não bastasse a chacina do inescrupuloso, hediondo massacre de Corumbiara, comandado por fazendeiro da região e seus capangas jagunços fardados com farda da Policia Militar. Também visto e reconhecido, no comando das torturas humilhações do massacre, o fazendeiro Antenor Duarte do Vale e seu capataz José Paulo, no exercício do latifúndio, ambos nem constam nos autos do processo. Porque? Será que a justiça não possui aparato de informações? Ou prevalece ironicamente o privilégio para fortes e condenação para inocentes? Assim como expõe uma carta aberta a sociedades dos filhos do companheiro Cicero, Cadê a justiça? Muitos criminosos são libertados ainda na delegacia, sem sofrerem processos por falta de provas, não se pode prenderem um homem , um ser humano, sem que se produzam provas contra ele, é um direto que se assegura a qualquer pessoa. E quando aconteceu exatamente ao inverso? Quando um homem, um pai de família é preso, e acusado e é julgado sem que se tenham provas contra ele, pior ainda, quando ele é condenado e tem sua liberdade privada por um crime que não cometeu.Hoje depois de tanta luta pela transformação social tão sonhada,a liberdade, afastou-se dos companheiro Cicero e Claudemir, que perecem sem acesso ao resultado da luta de ambos.Sabe companheiros ainda para a justiça de hoje, somos todos criminosos, como éramos classificados pelas paginas de políticas, reformistas e conservadoras, e por que fomos arrojados contra aqueles , que num passado recente, tentavam-nos sucumbir em nome da ordem, não acreditando, que seriamos capazes de contribuir com esta realidade atual...( que realidade hein?) Somos criminosos por que lutamos. , porem a mesma luta lhe custa agora a reclusa. Ora companheiro desafiar o latifúndio do trabalho escravo, dos abusos dos coronéis, e assim como vocês , somos milhões de criminosos, que ainda sonhamos com a transformação social para nossa gente. Imaginemos o que seria de vocês presos, naquele tempo que não haviam Deputados Estaduais e federais, que não haviam Senadores, Ministros da Justiça e até mesmo Presidente da Republica , eleitos pelos trabalhadores?É camaradas, naqueles lindos tempos, vocês militavam vestidos com camisetas de movimentos sociais e do pt, hoje os militantes são chiques, por isso usam roupas de griffes, não dividem marmitas, nem dormem em bancos de entidades, tudo agora é mais fácil.Ironia do destino é saber que lutaram e colocaram suas vidas em risco, pelos sem terras. Agora injustamente pagam por um pena, e os latifúndios crescendo. E a justiça servindo ao capitalismo, os abusos da elite, cada vez mais acentuados e nossos políticos, cada vez mais distantes da historia e da realidade do povo. Parte de um sentimento expressado pelo cidadão Ouropretense Ciro Andrade enfim através desta pedimos apoio a sociedade, mandando fax, e-mail, telegramas, abaixo assinados, pela revisão do processo, e liberdade dos companheiros, Claudemir Gilberto Ramos e Cicero Pereira Leite Neto. Para os seguintes órgãos: Tribunal de justiça de Rondônia e também para o Supremo Tribunal Federal em Brasília.ass, MCC.
http://www.grupos.com.br/blog/sindicalista.2001/?action=comment&post=18465

O que você faria se estivesse em meu lugar?

Pagando por um crime uma tragédia melhor dizendo chamado de massacre, tendo consciência limpa que não e culpado pelos crimes do massacre

Respondendo por uma divida que não fez sendo visto como bandido por pessoas que não tem consciência de classe da causa dos trabalhadores deste pais e o pior e você  saber que ela e uma  de seu povo, mas os vícios da burguesia a corrompem sua dignidade sendo explorada  massacrada pela classe dominante burguesa isso dói

Companheiro são 15 anos de prisão psicológica sem as pessoas que você mais ama por perto, porque você não tem lugar para morar,segurança paradeiro fixo, não podendo ter um registro em sua carteira de trabalho se não corre o risco de vida, ou de prisão injusta por crime que não cometeu, você que e inocente mas integrante dirigente do poder judiciário, te condena se dizendo o senhor da razão o que você faria? 

E companheiro, amigo, camarada, irmão e duro viver em seu pais que você ama e não ter o direito de ir e vir,sofrendo preconceito ate mesmo em minha classe por pessoas desinformada de seus direitos

Sem liberdade só porque você lutou e luta por seu direito de cidadão e de um povo explorado e massacrado pelo sistema capitalista burguês deste Brasil

Sei que que posso ser preso morto a qualquer momento por este sistema sei o risco que to correndo mas não posso ficar calado diante das injustiças que estou sofrendo não da mais seja feita a vontade de Deus porque e único que eu acredito fielmente salvo eu fui salvo espero ser pelo poder e em nome de Jesus cristo amem.

Como dizia um combatente revolucionário (e melhor morrer lutando do que ter sido covarde de não ter lutado)

Abraço fraterno a todos hasta-lá Victoria sempre (Che)
10/02/2011
16:44
Claudemir Gilberto ramos

OBS: basta acessar o Google e digitar meu nome e verão várias teses, textos e análises do ocorrido na Fazenda Santa Elina.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O QUE É O VALOR DA VIDA DE UM SER PARA O PRÓXIMO DO PRÓXIMO?

PARA QUE O MAL TRIUNFE,BASTA QUE OS BONS NÃO FAÇAM NADA.
edmund burke

Condenado diz diz que está “indignado” 
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=18487&edicao=9705&anterior=1
Da Reportagem

“Estou indignado". Foi assim que Claudemir Gilberto Ramos reagiu à sua condenação. Ele deu dois motivos para expressar o seu sentimento. A primeira é que o fazendeiro Antenor Duarte, apontado pelos sem-terra como participante da chacina, não vai a julgamento. A outra é que, até agora, apenas os sem-terra e dois soldados foram condenados.

“A corda sempre enforca o lado mais fraco. Por mais que os soldados tenham cometido os crimes, tenham matado, eles eram obrigados. Eles ganham um salário de miséria. Os oficiais que mandaram não foram punidos. Quem deveria estar aqui é o Antenor Duarte".

Com os olhos cheios d´água, Claudemir disse: “Nunca fui condenado, nunca fui para a prisão. E essas pessoas (o fazendeiro e os oficiais) saíram impunes. Da Justiça na terra eles escaparam, mas da de Deus não escaparão".

Apesar da condenação, ele afirmou que a luta pela conquista da terra e pela reforma agrária vai continuar cada vez mais forte. “Se cai um companheiro, aumenta dez, aumenta 20."

Ao final do julgamento, Claudemir virou-se para Cícero e fez um breve comentário, dando a entender que não acreditava no que tinha acabado de ouvir. 

Hoje em dia o valor da vida de um ser humano para o outro e como papel rasgou acabou, não e como antigamente pai amava o filho (a) e filho (a) amava o pai,hoje pai mata, extrupa, tortura e o filho (a) o mesmo.

Antigamente amigo amava o amigo ate mesmo em algumas historias colocava sua própria vida em risco para defender o amigo,hoje usa a amizade de trampolim para se dar bem na vida se faz de bomsinho para enganar ,trair,matar, o eu e que importa danasse o idiota do amigo.
Bons tempos! Antes esposa amava e respeitava marido e o marido amava e respeitava esposa, hoje marido troca a esposa por qualquer uma, trai,mata,tortura,engana tudo em nome do prazer do sexo depravado e do poder dinheiro,e a esposa o mesmo.

 Antigamente muito raro mas tinha políticos que defendia o povo trabalhador hoje de 100 tira um que luta verdadeiramente pela democracia por direitos dos trabalhadores a grande maioria só que estatus discursa bonito para os trabalhadores mas na verdade faz o povo de massa de manobra o pior e que tem alguns trabalhadores que servem de capachos conscientes a fazer a falcatruas,não tem consciência verdadeiramente qual o valor de seus direitos como cidadão trabalhador.

E o amor não tem mais valor? O amor que DEUS nos deixou já era? Não quero generalizar mas a grande maioria dos seres humanos não conhece o amor de DEUS a Fé a união entre pessoas, muitos dizem isso e passado e de milhões de anos atrás já estamos no século 21 é cafonice é melhor cada um pra si e DEUS para todos.



A moda o bem estar comigo o eu o meu eu e que importa, danasse os outros,que tolice! 


O povo tem que acordar e se unir se informar de seus direitos e colocarem bons dirigentes honestos para nos representar verdadeiramente em todo o escalão democrático em nosso pais, lutando por nossos direitos e fazendo justiça de verdade fazer nossos direitos valer como cidadão.

Não e possível que temos que conviver com maus políticos,maus juízes,maus promotores maus advogados condenando pessoas inocentes sem prova enfim não quero generalizar mas a grande maioria são hipócritas.   

Deus enviou Seu único Filho Jesus Cristo para morrer por nossos pecados.

Jesus e o Filho de Deus. Ele viveu uma vida sem pecados e morreu na cruz para pagar o preço por nossos pecados. "Mas Deus demonstra seu amor por nós pelo fato de ter Cristo morrido em nosso favor, quando ainda éramos pecadores." (Romanos 5:8) Jesus ressuscitou da morte e agora Ele vive no céu com Deus Seu Pai. Ele nos oferece o presente da vida eterna -- de viver eternamente com Ele no céu se aceitarmos Ele como nosso Senhor e Salvador. Jesus disse "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim." (João 14:6) Deus te ama e deseja que você seja Seu filho "Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus." (João 1:12) Você pode escolher e pedir para que Jesus Cristo perdoe seus pecados e entre na sua vida como seu Senhor e Salvador.
21:27

BRASIL 08/02/2011
Saudações a todos que tem dignidade.
Hasta lá Victoria sempre (Che)  
REFORMA AGRARIA UMA LUTA DE TODOS
DEUS ABENÇÔE O BRASIL


Claudemir Gilberto ramos


OBS: basta acessar o Google e digitar meu nome e verão várias teses, textos e análises do ocorrido na Fazenda Santa Elina.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Justiça Seja Feita!!!

Cansados de esperar  por uma indenização do governo, os camponeses, vítimas do conflito, pretendem ir a Brasília na esperança de que seja feita Justiça pela morte de nove pessoas e pelas dezenas de feridos deixados pelos policiais e pistoleiros que, em agosto de 1995, expulsaram as 600 famílias acampadas na fazenda Santa Elina, no município rondoniense de Corumbiara. As imagens e relatos de Corumbiara percorrem o mundo, gerando indignação por onde passam.” Ato de Solidariedade às Vítimas de Santa Elina”

Subscrito pelo Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (Cebraspo), pelo Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR) e pelos Centros Acadêmicos de Medicina, de Pedagogia e de Geografia da Unir, Wenderson Francisco dos Santos – “o Ruço, camponês liberto após anos de tortura na cadeia, onde era mantido por um crime que não cometeu”.


2 – TEXTO ENCICLOPÉDICO


Convém reiterar que os organizadores do ato não estão exagerando nem um pouco quando informam sobre a repercussão planetária do episódio, conforme se pode avaliar a partir de um trecho extraído da Wikidésia – enciclopédia virtual que circula pelas infovias em idiomas vários -, onde se descreve o ocorrido naquele 1995.

“Na madrugada do dia 09 de agosto, 194 policiais, inclusive 46 da Companhia de Operações Especiais (COE) e outro tanto de jagunços e guachebas fortemente armados, cercaram o acampamento e começou o massacre de Corumbiara. Desde a véspera o acampamento já estava sitiado mas os posseiros não tinham conhecimento disso, pois quem tentava sair ou chegar, era preso. O isolamento foi total e o cerco se fechou de madrugada.

Os camponeses que viveram vinte e cinco dias na esperança da terra prometida, de repente abismaram-se num inferno dantesco, onde homens foram executados sumariamente, mulheres foram usadas como escudos por policiais e jagunços, 355 pessoas foram presas e torturadas por mais de vinte e quatro horas seguidas e o acampamento foi destruído e incendiado com todos os parcos pertences dos posseiros. O acampamento foi atacado de madrugada com bombas de gás que a todos sufocava, especialmente as crianças. O tiroteio era ensurdecedor.

Naquele dia morreram onze pessoas, inclusive a pequenina Vanessa, de apenas seis anos, cujo corpinho foi trespassado por uma bala ‘perdida’. Cinqüenta e cinco posseiros foram gravemente feridos. O bispo de Guajará Mirim recolheu amostras de ossos calcinados em fogueiras do acampamento e enviou à Faculté de Médicine Paris-Oeste que confirmou a cremação de corpos humanos. Ninguém foi responsabilizado pelas torturas que aquelas pessoas sofreram, os órfãos e as viúvas estão desamparados, existe gente desaparecida até hoje, e muitos trabalhadores estão debilitados física e emocionalmente, impossibilitados de trabalhar por seqüelas causadas pelos maus tratos recebidos durante a ‘desocupação’ da fazenda Santa Elina.

3 – CLODOMIR DE MORAES

O Júri Popular que aconteceu em Porto Velho no período de 14/08 a 06/09 de 2000 comprovou que a justiça brasileira, especialmente em Rondônia, está a serviço do latifúndio. A condenação dos sem terra Cícero Pereira Leite Neto e Claudemir Gilberto Ramos, mesmo sem prova nos autos, e a exaltação, pelo próprio Ministério Público, dos oficias que executaram aquela ação repressiva e criminosa coordenada e financiada por fazendeiros, foi prova evidente que a impunidade prevalece e que o crime do latifúndio contra o campesinato ainda compensa”.
Quanto a Clodomir, este baiano de Santa Maria da Vitória foi jornalista dos Diários Associados antes de formar-se em Direito pela UFPE e eleger-se deputado estadual em Pernambuco, destacando-se como um dos dirigentes da Ligas Camponesas - o que lhe custou dois anos de prisão, torturas, cassação e um longo exílio imposto pelo golpe militar de 1964. Contratado pela ONU, dirigiu projetos do órgão em Honduras, Panamá, México, Portugal e Nicarágua, além de assessorar as reformas agrárias do Peru, de Costa Rica, de Angola, de Moçambique e da Guiné Bissau.

Fez especialização em Antropologia Cultural na Faculdade de Direito do Chile, em Reforma Agrária, no Icira de Santiago, e doutorado em Sociologia na Universidade de Rostock, Alemanha. Foi professor residente na Universidade Autônoma de Chapingo no México e outras universidades brasileiras. Ademais foi conferencista nas Universidades de Manchester (Inglaterra), Berlim (Alemanha), Wisconsin (Estados Unidos) e em diversas universidades públicas hispano-americanas.

Clodomir Santos de Morais tem 22 livros publicados, a maioria em espanhol e português, destacando-se a sua famosa cartilha “Teoria da Organização”, com mais de 300 edições em 43 países. Os seus Laboratórios Organizacionais de Capacitação Massiva para Gerar Emprego e Renda têm tido grande êxito na América Latina, Europa e África. É “Doutor Honoris Causa” pela Unir e, como se vê, não se dá descanso. Os deuses o preservem.
http://www.tudorondonia.com/noticias/politica-em-tres-tempos--por-paulo-queiroz-,2519.shtml
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...