Justiça - Terça-Feira, 19 de Janeiro de 2010 - postado por: Vilhena Hoje -
Após 15 anos ter se passado e nada ter sido feito pelas vítimas do Massacre de Corumbiara, dezenas de artigos publicados em várias partes do mundo, destaque na mídia nacional e internacional, indignação dos camponeses, protestos em Brasília, indiferença tanto do governo do estado quanto da presidência da república, impunidade e uma série de situações que mostram o valor que tem quem luta por um pequeno pedaço de terra para sustentar sua família no Brasil, e que o crime do latifúndio contra o campesinato ainda compensa.
Diante de toda essa situação, a Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Rondônia resolveu fazer um levantamento para ver a atual situação das vítimas do massacre. O encontrado foi assustador, enquanto os criminosos se deleitam mediante a impunidade da justiça brasileira, famílias totalmente destruidas amargam suas dores e seqüelas deixadas por um dos crimes mais bárbaros contra trabalhadores rurais acontecido no Brasil.
Só para relembrarmos um pouco da história, Na madrugada do dia 09 de agosto, de 1995, 194 policiais, inclusive 46 da Companhia de Operações Especiais (COE) e outro tanto de jagunços e guachebas fortemente armados, cercaram o acampamento e começou o Massacre de Corumbiara. De repente abismaram-se num inferno dantesco, onde homens foram executados sumariamente, mulheres foram usadas como escudos por policiais e jagunços, 355 pessoas foram presas e torturadas por mais de vinte e quatro horas seguidas e o acampamento foi destruído e incendiado com todos os parcos pertences dos posseiros. O acampamento foi atacado de madrugada com bombas de gás que a todos sufocava, especialmente as crianças. O tiroteio era ensurdecedor.
O governo brasileiro foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA, como responsável pelo massacre, sendo obrigado a indenizar as vítimas. Segundo o vice-presidente da FETAGRO, Fábio Menezes, foi criado um convênio com a Secretaria Especial de Direitos humanos da Presidência da República para tratar das vítimas, porem nada aconteceu até o presente momento.
Na última sexta-feira 08/01, Fábio esteve no Fórum Cível de Porto Velho, acompanhado dos advogados da Federação, Dr. Neumayer Pereira de Souza e Drª Rosângela Maria Pinheiro, para ajuizarem pedido de indenização a 209 vítimas do massacre, segundo Fábio a Federação está intermediando as ações devidas estas famílias estarem abandonadas pelo poder público e muitas impossibilitadas de trabalharem devido as torturas a que foram submetidas.
Os advogados anunciaram que o próximo passo será buscar apoio ao Ministério Público, OAB e Assembléia Legislativa, para que seja criada uma Lei que obrigue o estado a prestar amparo as vítimas que sofrem sérios problemas de saúde decorrentes das torturas físicas e psicológicas sofridas.
Diante de toda essa situação, a Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Rondônia resolveu fazer um levantamento para ver a atual situação das vítimas do massacre. O encontrado foi assustador, enquanto os criminosos se deleitam mediante a impunidade da justiça brasileira, famílias totalmente destruidas amargam suas dores e seqüelas deixadas por um dos crimes mais bárbaros contra trabalhadores rurais acontecido no Brasil.
Só para relembrarmos um pouco da história, Na madrugada do dia 09 de agosto, de 1995, 194 policiais, inclusive 46 da Companhia de Operações Especiais (COE) e outro tanto de jagunços e guachebas fortemente armados, cercaram o acampamento e começou o Massacre de Corumbiara. De repente abismaram-se num inferno dantesco, onde homens foram executados sumariamente, mulheres foram usadas como escudos por policiais e jagunços, 355 pessoas foram presas e torturadas por mais de vinte e quatro horas seguidas e o acampamento foi destruído e incendiado com todos os parcos pertences dos posseiros. O acampamento foi atacado de madrugada com bombas de gás que a todos sufocava, especialmente as crianças. O tiroteio era ensurdecedor.
O governo brasileiro foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA, como responsável pelo massacre, sendo obrigado a indenizar as vítimas. Segundo o vice-presidente da FETAGRO, Fábio Menezes, foi criado um convênio com a Secretaria Especial de Direitos humanos da Presidência da República para tratar das vítimas, porem nada aconteceu até o presente momento.
Na última sexta-feira 08/01, Fábio esteve no Fórum Cível de Porto Velho, acompanhado dos advogados da Federação, Dr. Neumayer Pereira de Souza e Drª Rosângela Maria Pinheiro, para ajuizarem pedido de indenização a 209 vítimas do massacre, segundo Fábio a Federação está intermediando as ações devidas estas famílias estarem abandonadas pelo poder público e muitas impossibilitadas de trabalharem devido as torturas a que foram submetidas.
Os advogados anunciaram que o próximo passo será buscar apoio ao Ministério Público, OAB e Assembléia Legislativa, para que seja criada uma Lei que obrigue o estado a prestar amparo as vítimas que sofrem sérios problemas de saúde decorrentes das torturas físicas e psicológicas sofridas.
Eliel J. Neto / Destaque
Hoje Rondônia
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