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Justiça é o que  quero!

terça-feira, 3 de maio de 2011

PEDIMOS AJUDA PARA MONTAR COMITÊ DE DEFESA E ABAIXO ASSINADO A ESTE CASO


SE FAZEREM ABAIXO ASSINADO NOS AVISA QUE MANDAREMOS ENDEREÇO PARA NOS MANDAR, AI REPRESENTATES DO COMITÊ NACIONAL IRA A BRASILIA PROTOCOLAR AS AUTORIDADES COMPETENTES.SEM MAIS ABRAÇO FRATERNO!!!

UNIDOS VENCEREMOS!!!

Fugitivos da injustiça


REVISTA DO BRASIL - EDIÇÃO 58 - ABRIL DE 2011
Direitos Humanos
Sobrevivente do massacre de Corumbiara, há 16 anos, vive escondido. Entidades pedem nova investigação do caso
Por: João Peres
Publicado em 15/04/2011
Fugitivos da injustiça
Claudemir:"Não devo esse crime.Lutava pelos direitos dos trabalhadores" (Foto:Reprodução TVT)
Claudemir Gilberto Ramos, de 38 anos, há 16 tem a cabeça a prêmio. Pelo que se sabe, são R$ 50 mil por sua morte. "Para mim, já estou cumprindo a pena até demais, mesmo não estando na prisão. Só não me entreguei porque acho injusto. Se tivesse cometido crime, tinha que pagar pelo que fiz, mas não cometi." Claudemir considera-se um "foragido da injustiça". Desde o massacre de trabalhadores rurais em Corumbiara (RO), ele não sabe o que é endereço fixo, trabalho com registro em carteira ou convívio familiar. Condenado a oito anos e meio de reclusão, reclama um novo julgamento e uma efetiva apuração dos fatos ocorridos na madrugada de 9 de agosto de 1995, quando ao menos 12 sem-terra foram mortos por policiais militares e pistoleiros na Fazenda Santa Elina.
Em entrevista à Rede Brasil Atual e à TVT - a primeira desde aquela época -, Claudemir contou que não sabe quando foi a última vez que viu as filhas e a mãe. Na visão da Organização dos Estados Americanos (OEA), o episódio representa um erro cometido pelo Brasil devido às execuções realizadas por policiais e ao júri repleto de inconsistências.
Claudemir e seu colega Cícero Pereira Leite foram condenados com base em uma peça do Ministério Público Estadual que se baseou quase exclusivamente na investigação da Polícia Civil. Esta tomou como fundamento a apuração conduzida pela Polícia Militar, envolvida na operação. O lavrador diz que teme pela própria integridade física, por isso não se entregou em 2004, quando se esgotaram os recursos no Judiciário e ele passou a ser considerado foragido. "Tenho certeza que se me entregar e for pra Rondônia não demora muito eles (fazendeiros e policiais) me assassinam, porque o preconceito da Polícia Militar é grande pela morte do tenente", afirma. A referência é a um dos policiais que morreram no enfrentamento.
Relatório de 2004 da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), integrante da OEA, concluiu que eram necessários novos esforços de investigação. "A falta de independência, autonomia e imparcialidade da PM (…) constitui violação do Estado brasileiro", defende o órgão. Nas palavras de Claudemir, não se pode pagar por um crime que não se cometeu: "O julgamento foi totalmente preconceituoso. Para mim, quem tinha que ser condenado eram os mandantes". Os fazendeiros apontados como responsáveis pelo aliciamento de uma milícia armada infiltrada entre policiais foram "impronunciados pela Justiça" - quer dizer, as acusações foram descartadas antes mesmo de haver julgamento.

OCUPAÇÃO

A ocupação teve início em 15 de julho de 1995. Na tarde de 8 de agosto, quando havia uma ordem judicial para a remoção dos sem-terra, uma negociação definiu que em 72 horas haveria nova conversa sobre a saída, segundo Claudemir. Os acampados queriam garantias de que a área seria destinada à reforma agrária. "Até comemoramos entre os familiares, fizemos assembleia-geral, achando que tinha (sido) conquistado um passo da vitória porque a área já estava negociada", resume.
Na madrugada, no entanto, um grupo invadiu o local a balas. "A gente não pode ser hipócrita: tinha vigília no acampamento, até porque já tinha recebido vários ataques dos jagunços. Tinha arma de caça, ferramentas, só que (com) nossas armas era impossível combater o comando da polícia e dos jagunços." A legislação brasileira proíbe que ações de reintegração de posse sejam cumpridas durante a noite. Na troca de tiros, morreram três policiais e dois trabalhadores. "O que fiz foi me deitar no chão. Só ouvi os gritos das pessoas. Não tinha como fazer nada. Fiquei ali de bruços no chão. A única arma que eu tinha, que eu tava usando no dia da negociação, era uma máquina de foto, que no dia seguinte, na tortura, foi quebrada na minha cabeça."
Dominados os trabalhadores, a polícia deu início a uma série de agressões, torturas e execuções, documentadas em depoimentos e análises técnicas. Os adultos foram amarrados e jogados no chão; crianças eram obrigadas a pisoteá-los. Uma menina de 6 ou 7 anos recusou-se e acabou morta, segundo relatos. Claudemir conta que homens sofreram mutilação dos testículos e alguns mortos tiveram o pescoço cortado por motosserra. Os trabalhadores foram obrigados a comer terra misturada ao sangue. Nessa etapa, há oito execuções extrajudiciais comprovadas.
"Não tinha um comando, um chefe, mas eles me consideravam um chefe. Foi onde começou a tortura." Com a cabeça ferida por baionetas, ele desmaiou e, segundo testemunhas, foi jogado em um caminhão em que foram transportadas as vítimas. Claudemir lembra que acordou no necrotério. Lá, representantes da CUT e do PT já haviam se inteirado do massacre e pressionaram para que fosse preservada a vida dos feridos.
Em 2000, o Tribunal de Justiça de Rondônia agendou uma série de julgamentos sobre o caso. O Ministério Público defendeu a tese de que Claudemir e Cícero convenceram as mais de 2.000 pessoas que integravam as 500 famílias a ocupar Santa Elina. O promotor Elício de Almeida Silva defendeu, então, que os policiais eram culpados pela morte de 12 trabalhadores e deveriam ainda responder por cárcere privado, uma vez que teriam impedido a saída dos demais acampados.
"Não achava que ia ser condenado porque não tinham prova nenhuma. Só que no final do julgamento a surpresa foi grande. No corpo de jurados, para mim, tudo era ou fazendeiro, ou amigo dos fazendeiros", relata Claudemir. "Para mim, não tem prova, não devo esse crime. Estava lutando pelos direitos dos trabalhadores, e isso não é crime", sustenta.
O colega Cícero Pereira foi condenado a seis anos e dois meses por participação em um homicídio. Pela parte dos policiais, foram sentenciados o capitão Vitório Regis Mena Mendes e os soldados Daniel da Silva Furtado e Airton Ramos de Morais, mas todos ganharam direito a novo julgamento. Os demais policiais foram absolvidos, bem como Antenor Duarte, indicado por pistoleiros como mandante do massacre, tendo inclusive premiado com carros os comandantes da operação.
Movimentos de defesa dos direitos humanos remeteram o caso à OEA. Em 2004, a CIDH informou que os fatos ocorreram antes do ingresso do Brasil no sistema interamericano de Justiça e, portanto, o caso não poderia ser enviado à Corte. Mesmo assim, recomendou que o país deveria conduzir uma apuração imparcial e séria, determinando inclusive a participação de cada um dos envolvidos nos crimes, a começar pelos mandantes.
O Comitê Nacional de Solidariedade ao Movimento Camponês de Corumbiara apoia-se no relatório da CIDH para solicitar novo julgamento. "Estamos tentando despertar o interesse de nossa sociedade em torno de uma grande injustiça", argumenta o padre Leo Dolan, presidente do comitê. "Sem uma reforma agrária séria, os problemas do Brasil não serão resolvidos", insiste. "Durante anos muito sangue já foi derramado, muitas vidas perdidas, e até hoje não foi possível uma reforma agrária séria e eficaz."  

Convidamos para lutarmos unidos por justiça no Brasil lançando comitês Regionais


Comitê estadual ou.... em defesa por justiça a vitimas de massacres no Brasil

1-Primeiro passo- marcar uma reunião com pessoas simpatizastes entidades igrejas etc.

2-Relatar materiais videos jornais blogs do caso na impressa etc.,demonstrar aos participastes que por mais que o PT esteja no nosso governo representado os trabalhadores, nos não devemos ficar de braços cruzados  temos que lutar por nossos direitos,justiça,igualdade social,temos que nos manifestar claro dignamente organizados,se preciso for se manifestar nas ruas, um bom governo democrático tem que ouvir   seu povo sofrido e marginalizados, se não ouvir não e um governo do povo trabalhador, a transformação social só se faz com a massa nas ruas.

3-falar um pouco do objetivo do comitê e falar também do comitê nacional que funciona em SP

4-ouvir opiniões  dos participastes

5-aprovado a idéia! pronto montar uma coordenação no mínimo 6 pessoas com um presidente (a)

6-partir para pratica com abaixo assinado para autoridades competentes pedindo justiça, exemplo no caso de corumbiara para o STF superior tribunal federal,tribunal de justiça de Rondonia e para o governador. 
7°dar entrevista a impressa DENUNCIANDO AS INJUSTIÇAS.

1°De Maio Manifesto do Comitê Nacional Solidario Em Defesa por Justiça a Vítimas do Massacre.


1°De Maio Manifesto do Comitê Nacional Solidario Em Defesa por Justiça a Vítimas do Massacre de Corumbiara

Nos do Comitê em Defesa por Justiça e indenização  as Vítimas do Massacre de Corumbiara Rondônia   lutamos em prol não só da Reforma Agrária, mas também pela paz   e liberdade para os injustiçados no caso Corumbiara assim viemos nos manifestar junto a opinião publica contra as injustiças cometidas a 16 anos do acontecido as indenização as vitimas ate hoje não saiu do papel do governo do estado,Claudemir Gilberto Ramos e cícero pereira leite neto dois camponeses foram condenados em  agosto de 2000 no nosso entender condenados injustamente sem provas nos autos do processo e os  latifundiários continua impune ate hoje, queremos justiça Em favor das classes de trabalhadores menos favorecidas,Liberdade ao companheiro
Claudemir Gilberto Ramos que esta foragido
não da justiça mas da injustiça ao companheiro condenado a 8 anos e meio  em regime fechado, não tem liberdade convívio familiar,não tem um trabalho com dignidade nem se pode ter registro em sua carteira de trabalho vive se escondendo como se fosse bandido,dependendo de ajuda de alguns que sensibiliza com a causa onde esta a justiça a este  companheiro?
Companheiros,Povo,Sociedade Brasileira,entidades de classes sociais,cleros,temos que nos unir  e lutar por justiça não só no caso Corumbiara,Mas no contesto geral por justiça e igualdade social.
segue algumas de nossas propostas no caso de Corumbiara, para entidades etc.
1°ABAIXO ASSINADO AO (STF)superior tribunal federal e TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE RONDÔNIA PEDINDO LIBERDADE PARA CLAUDEMIR E CICÊRO, OU UM NOVO JULGAMENTO JUSTO.
2°ABAIXO ASSINADO PARA O GOVERNADOR DE RONDÔNIA E A PRESIDENTA Dilmá Cobrando indenização as vitimas prometida pelo governo na época. 
3°Denunciar nos canal de imprensa as injustiças cometidas.
 MANIFESTO E CLAMOR POR JUSTIÇA

veja um pouco de nossa luta, segue links de canais de imprensa que nos apoiaram e divulgaram nossa luta por justiça e igualdade social,queremos desde Já agradecer todos e a Rede brasil atual pelo apoio e o compromisso de divulgar a verdade dos trabalhadores. 
  


Relata Claudemir Gilberto Ramos:A imprensa Rede brasil atual e a TVT.
Dominados os trabalhadores, a polícia deu início a uma série de agressões, torturas e execuções, documentadas em depoimentos e análises técnicas. Os adultos foram amarrados e jogados no chão; crianças eram obrigadas a pisoteá-los. Uma menina de 6 ou 7 anos recusou-se e acabou morta, segundo relatos. Claudemir conta que homens sofreram mutilação dos testículos mulheres estrupada e alguns mortos tiveram o Cabeça pescoço cortado por motosserra. Os trabalhadores foram obrigados a comer terra misturada Com miolos e sangue. Nessa etapa, há oito execuções extrajudiciais comprovadas.

Não devemos também esquecer o que se sucedeu no Pará em 17 de abril de 1996, há 15 anos quando ocorreram as 19 mortes de trabalhadores rurais no massacre de Eldorado dos Carajás, dando origem ao movimento Abril Vermelha criada pela Vila Campesina e MST.
Inspirados por estes acontecimentos é que o grupo propõe que se criem em diversos Estados o Comitê Solidário As Vitimas Camponesa, não só pelos acontecimentos de Corumbiara, mas também a favor de uma reforma social justa e distribuída a toda classe de trabalhadores rurais, levantando o véu da ignorância e o conhecimento a todos que precisarem.
Convocam a todos os movimentos progressistas e da esquerda,cleros, não importando a sigla partidária, desde que estejam engajados em favor da dos agricultores, dos sem terra, dos sem teto e das classes menos favorecidas.
Esperam contar também com o apoio do ex-presidente Lula e da Presidenta Dilma, para que se possa levar em frente o seu objetivo principal que é o de criar o COMITÊ SOLIDÁRIO – SOLIDÁRIO ÀS VITIMAS CAMPONESAS-BRASIL.
Proposta para criar um comitê estadual ou municipal esta no Blog:http://camponescorumbiara.blogspot.com/2011/04/convidamos-para-luta...
Se quiserem saber mais leiam em:
Entrevista na integra Sobrevivente do massacre de Corumbiara vive há 16 anos como "foragido da injustiça":
Movimento pede a Dilma nova investigação do massacre de Corumbiara em:http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidadania/2011/03/movimento...
Corumbiara: promotor revela surpresa com impunidade a fazendeiros em:http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidadania/2011/03/corumbiar...
Ativistas vão a Brasília por novo julgamento do massacre de Corumbiara em:http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidadania/2011/03/2011/03/c...
CORUMBIARA: O MASSACRE DOS CAMPONESES. RONDÔNIA/BRASIL 1995Helena Angélica de Mesquita – Professora do Curso de Geografia da UFG/Campus de Catalão em:http://hastalavictoriasempre.blogspot.com/2011/01/corumbiara-o-mass... 
 
 
o importante destes comitês municipal ou estadual em todo o Brasil, mesmo resolvendo o caso corumbiara agente segue lutando por outros casos parecido lutando sempre por justiça social, pois os movimentos sociais no NOSSO ver precisa de apoio urbano para continuar a luta pela terra, não e porque o governo do PT e nosso que paramos de lutar, a luta continua pois a muito o que fazer pela reforma agrária neste pais, o governo pode ser nosso mas o poder ainda não é,o poder popular depende de nos!...
Comitê Nacional- SP

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