Em audiência pública que discute a impunidade dos crimes contra trabalhadores rurais, o representante do Movimento Camponês Corumbiara, Francisco Batista da Silva, sustentou há pouco que a única consequência do massacre na região em 1995 foi a condenação e a prisão de “dois trabalhadores que nada mais faziam que lutar por justiça”. O ativista refere-se à prisão de duas vítimas de Corumbiara, Claudeni Ramos e Cícero Pereira.
De acordo com Francisco Silva, o julgamento dos dois “não passou de uma farsa”. Segundo ele, “o próprio promotor afirmou no plenário que é preciso matar sem terra mesmo, porque ou o Brasil acaba com os eles ou os eles acabam com o Brasil”.
Segundo o ativista, em Corumbiara 335 pessoas “foram torturadas e massacradas, e outros exterminados sumariamente”.
A audiência promovida pelas comissões de Constituição Justiça e de Cidadania e de Direitos Humanos e Minorias ocorre no Plenário 1.
Continue acompanhando a cobertura desse evento.
Reportagem – Maria Neves Edição – Regina Céli Assumpção
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