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Justiça é o que  quero!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

PARA RECORDAR...NÃO ESQUECER...

Suspeito de matar líder do MCC se entrega à polícia em Rondônia
Vicente vinha fazendo ameaças a Ramos. O envolvimento de outros suspeitos do assassinato ainda é investigado
O principal suspeito de matar o líder sem-terra Adelino Ramos, 57, do MCC (Movimento Camponês Corumbiara), se entregou à polícia na manhã desta segunda-feira (30) em Extrema de Rondônia, próximo à capital Porto Velho.
De acordo com a Secretaria de Segurança de Rondônia, Ozeas Vicente, 38 anos, trabalhava como funcionário de madeireiras da região. Ele é foragido da Justiça do amazonas.

Ozéias era procurado desde sábado (28), quando a Justiça determinou que ele fosse preso preventivamente. Segundo a Polícia Civil, Vicente vinha fazendo ameaças a Ramos. O envolvimento de outros suspeitos no assassinato ainda é investigado.
Ramos foi morto a tiros na sexta-feira (27), em Vista Alegre do Abunã, distrito de Porto Velho (RO). O crime aconteceu enquanto o líder vendia verduras produzidas num assentamento e foi presenciado pela mulher de Ramos.


Sobrevivente de Corumbiará

O líder do MCC era um dos sobreviventes do massacre de Corumbiara, que ocorreu em 1995, durante a desocupação de uma fazenda em Rondônia. No conflito, foram mortos dez sem-terra e dois PMs.
Segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra), Ramos denunciava a ação de madeireiros na região da divisa entre Acre, Amazonas e Rondônia. Em 2009, ele disse à Ouvidoria Agrária Nacional que sofria ameaças de morte.
Na sexta-feira, a ministra Maria do Rosário Nunes (Secretaria de Direitos Humanos) e o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) divulgaram nota conjunta em que repudiaram o assassinato de Ramos.
Na manhã de hoje, o Governo realizou uma reunião para discutir os conflitos agrários. Na semana passada, além do assassinato de Ramos, foram registradas as mortes de dois líderes extrativistas no Pará.


Líderes de projeto extrativistas são assassinados no Pará


Maria do Espírito Santo da Silva e José Claudio Ribeiro da Silva, líderes do Projeto Agroextrativista (Paex) Praialta-Piranheira, foram assassinados na manhã desta terça-feira (24), a 50 km do município de Nova Ipixuna, Sudeste do Pará, na comunidade de Maçaranduba.
As ameaças contra a vida do casal de extrativistas começaram por volta de 2008. Segundo familiares, desconhecidos rondavam a casa de Maria e José Cláudio, geralmente à noite, disparando tiros para o alto. Algumas vezes, chegaram a alvejar animais da propriedade do casal. O momento das intimidações coincidiu com a denúncia dos líderes extrativistas contra madeireiros da região, que constantemente avançam na área do Paex, para extrair espécies madeireiras como castanheira, angelim e jatobá.
Para Atanagildo Matos, Diretor da Regional Belém do CNS, a morte de José Cláudio e Maria da Silva é uma perda irreparável. “Eles nos deixam uma lição, que é o ideal dos extrativistas da Amazônia: permitir que o ‘povo da floresta’ possa viver com qualidade, de forma sustentável com o meio ambiente”, diz Matos. “Já estamos em contato com o Ministério Público Federal, Polícia Federal e outras instituições. Apoiaremos fortemente as investigações, para que esse crime não fique impune”, afirma o Diretor do CNS.
Maria e José Cláudio viviam há 24 anos em Nova Ipixuna. Integrantes do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), ONG fundada por Chico Mendes, foram um exemplo para toda a comunidade.

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