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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Manifestação exige redução da jornada, recursos para educação e Reforma Agrária





Após mobilizações da Via Campesina, a Esplanada dos Ministérios foi mais uma vez ocupada na manhã desta quarta-feira (24/8). Dezenas de organizações urbanas da classe trabalhadora se juntou aos movimentos do campo e levaram cerca de 20.000 pessoas à Brasília para entregar ao governo federal uma pauta.
O governo federal, por meio do ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, recebeu uma comitiva da jornada e afirmou que se esforçará para incluir as organizações nos fóruns que já estão debatendo esses temas.
Os 4.000 camponeses da Via Campesina, acampados desde segunda-feira no estacionamento do ginásio Nilson Nelson, participaram da marcha, que percorreu toda a Esplanada dos Ministérios.
Os principais pontos da plataforma política são a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no orçamento federal para educação pública e gratuita e a mudança de modelo agrícola, com a proibição da utilização de agrotóxicos e a realização da Reforma Agrária.
“Essa unidade é uma importante demonstração de força do conjunto da classe trabalhadora brasileira vem às ruas contra esse modelo econômico que privilegia os bancos e o agronegócio”, disse João Paulo Rodrigues, integrante da coordenação nacional do MST e da Via Campesina.
Conheça as bandeiras unitárias da classe trabalhadora
O presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia recebeu representantes dos movimentos sociais, que apresentaram a pauta de reivindicações.
José Batista, do MST, enfatizou que "os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros necessitam do apoio da presidência da Câmara para que os projetos em prol da classe trabalhadora sejam votados o mais rápido possível".
Batista pediu o apoio do presidente para as questões da Reforma Agrária que encontra em uma "situação crítica", sem orçamento para as desapropriações e investimentos em infraestrutura para os assentados.
Marco Maia se comprometeu em dar atenção especial às questões de Reforma Agrária e da Educação do Campo, com mudanças no Plano Nacional de Educação.
Nos últimos oito anos foram fechadas mais de 24 mil escolas no meio rural, segundo dados do Censo Escolar do INEP/MEC (2002 a 2009), e da Pesquisa de Avaliação da Qualidade dos Assentamentos da Reforma Agrária INCRA (2010).

“Isso nos remete a olhar com profundidade o que está em jogo, relacionado às disputas de projetos de campo. Os governos têm demonstrado cada vez mais a clara opção pela agricultura de negócio – o agronegócio – que tem em sua lógica de funcionamento pensar num campo sem gente e, por conseguinte, um campo sem cultura e sem escola”, afirma Erivan Hilário, do Setor de Educação do MST.

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