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sábado, 15 de outubro de 2011

Programa de Moratória da Soja fará monitoramento de áreas desmatadas

Ministério do Meio Ambiente também deve lançar cadastro ambiental rural. Cadastro ajudará a identificar produtores que estão em situação irregular.

Do Globo Rural



O Grupo de Trabalho da Soja, formado por exportadores, ONGs e governo, anunciou a prorrogação por mais um ano da Moratória da Soja, acordo que proíbe a compra e o financiamento da produção em áreas desmatadas da Amazônia.

O monitoramento foi feito em Mato Grosso, Pará e Rondônia, estados produtores de soja na Amazônia. De junho de 2010 a junho de 2011, o plantio ocupou uma área de 11.698 hectares, um número 86% maior em relação ao ano-safra anterior.

Apesar do avanço, o coordenador técnico do INPE diz que a cultura tem pouca representatividade nas áreas de desmatamentos monitoradas pelo instituto. “Se a gente considerar em termos de toda a área desmatada dentro dos municípios que produzem soja, que no ano passado foi de 302 mil hectares e esse ano foi de 375 mil hectares, a gente vê que essa área de soja é realmente muito pequena. Então, é difícil da gente atribuir à soja o desmatamento nesses municípios. Certamente, ela tem uma contribuição, mas ela é da ordem de 2% a 3%, diz Bernardo Rudorff, agrônomo do INPE.

Os dados divulgados fazem parte da Moratória da Soja, compromisso das indústrias e exportadores de não comprar nem financiar a soja de áreas desmatada na Amazônia. A moratória, que terminaria em janeiro de 2012, foi estendida até janeiro de 2013. O programa funciona com o monitoramento por satélites e fotos aéreas. Se houve plantio de soja nas áreas de desmatamento, a produção destas propriedades deve ser rejeitada pelos compradores. O termo de compromisso foi assinado pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, representantes de ONGs e entidades ligadas à cadeia da soja.

“Na medida em que você cerceia essa liberdade de fazer a coisa errada, fatalmente, com o tempo, você vai aculturando o produtor menos avisado ou com intenções menos nobres a fazer isso”, explica Carlo Lovatelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o ministério deve lançar, até o fim do mês, o cadastro ambiental rural. Esse cadastro ajudará a identificar os produtores que estão em situação irregular.

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